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Graça Foster fala em descobertas ‘relevantes’ em Sergipe, mas não confirma números

Reuters publicou matéria na quinta dizendo que a estatal brasileira e a IBV Brasil descobriram bloco com mais de três bilhões de barris na Bacia Sergipe-Alagoas

Por Da Redação
27 set 2013, 20h31

A presidente da Petrobras Maria das Graças Foster confirmou nesta sexta-feira que a estatal fez descobertas relevantes na Bacia Sergipe-Alagoas, mas não está no momento de divulgar números. A confirmação da dirigente aconteceu um dia depois de a agência Reuters ter publicado notícia de uma descoberta de um bloco no Nordeste do país, que poderia conter mais de três bilhões de barris de petróleo.

A Petrobras e a IBV Brasil, uma joint venture entre as indianas Bharat Petroleum (BPCL) e a Videocon Industries, são as responsáveis pela exploração do bloco marítimo SEAL-11, que teria grandes quantidades de gás natural e petróleo leve de alta qualidade, de acordo com fontes próximas ao assunto.

O bloco SEAL-11 e suas áreas adjacentes ficam a 100 quilômetros da costa de Sergipe. Se confirmada, a descoberta seria uma das maiores do ano no mundo. A Petrobras detém 60% do SEAL-11, enquanto a IBV possui 40%.

Bolsa de valores – A notícia da descoberta não animou os investidores na bolsa de valores e as ações ordinárias (que dão direito a voto) da Petrobras tiveram queda de 0,69% no pregão de sexta-feira, 27, negociadas a 17,29 reais. Já o papel preferencial da estatal encerrou as negociações com baixa de 0,70%, a 18,46 reais.

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Histórico – A Petrobras tem apostado, desde que comprou os direitos de perfurar a área há uma década, que as águas de Sergipe possuem grandes quantidades de petróleo e gás. Como operadora do bloco, a estatal registrou descobertas na área junto à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) nos últimos anos, como exigido por lei, mas ainda tem que anunciar suas estimativas sobre o tamanho potencial da reserva.

A área pode ser uma oportunidade de aumento da produção brasileira, com reservas mais fáceis e baratas do que no pré-sal, gigantesca reserva em águas profundas, no litoral do Sudeste brasileiro. A primeira produção em SEAL-11 e suas áreas adjacentes é esperada para 2018, disse a Petrobras em nota.

As estimativas e perspectivas sobre Sergipe se baseiam em pelo menos dez indícios de petróleo e gás em sete poços, conforme comunicados enviados à ANP desde 16 de junho de 2011. A Petrobras não quis dizer quanto petróleo estima haver em SEAL-11 e seus blocos adjacentes, mas disse que dezesseis poços perfurados desde 2008 na região de águas profundas de Sergipe encontraram vários acúmulos de petróleo, “que compõem uma nova província de petróleo na região”.

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O número exato somente será conhecido quando os planos de avaliação forem concluídos em algum momento de 2015, disse uma fonte da BPCL na Índia sob condição de anonimato. Alguns especialistas da indústria acreditam que os testes podem demorar mais, pelo fato de a Petrobras estar atualmente sobrecarregada com outros investimentos gigantescos e enfrentando dificuldades para levantar fundos.

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Combustíveis – Ainda na coletiva de imprensa, Graça Foster disse, após ter se reunido com a presidente Dilma Rousseff, que não tem previsão de aumento do preço de combustível no curto prazo.

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(com agência Reuters)

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