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Governo reduz projeção de PIB para 0,5% em 2014

Previsão anterior era de 0,9%, segundo o relatório bimestral do Orçamento. Na área fiscal, superávit esperado caiu de R$ 80,8 bi para R$ 10,1 bi

Por Da Redação
22 nov 2014, 07h49

Diante do fraco desempenho da atividade econômica no primeiro semestre, a equipe econômica reduziu novamente a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2014. A estimativa caiu de 0,9% para 0,5%. A nova projeção de PIB do governo foi incluída no quinto relatório bimestral de reprogramação do Orçamento, divulgado nesta sexta-feira pelo Ministério do Planejamento.

A estimativa de PIB é usada como parâmetro para as projeções de receitas e despesas. A primeira previsão do governo era de que o PIB cresceria 2,50% este ano. Analistas do mercado financeiro projetam, segundo a última pesquisa semanal Focus do Banco Central, uma alta de apenas 0,21% para o PIB deste ano. Para 2015, conforme o governo, a expectativa foi reduzida de 3% para 2%.

No relatório, o governo também elevou a projeção para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, de 6,20% para 6,45%. Para o ano que vem a previsão subiu de 5% para 6,10%. Já a taxa de câmbio média em 2014 utilizada no relatório foi de 2,32 reais ante 2,29 reais, e para o ano que vem, passou de 2,45 reais para 2,57 reais.

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Resultado fiscal – Mesmo com o aumento dos gastos e a piora da arrecadação, o governo previu que as contas do setor público vão fechar o ano no azul, com um superávit de 10,1 bilhões de reais. No relatório anterior, o superávit previsto era de 80,8 bilhões de reais. Caso esse resultado seja confirmado, o governo terá neste ano o pior desempenho fiscal desde 1998, quando o governo central, composto por Tesouro, Previdência e Banco Central, teve um superávit de 5 bilhões de reais.

Essa previsão de superávit leva em consideração um abatimento de 106 bilhões de reais dos investimentos realizados do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e das desonerações tributárias.

A área econômica destaca que a ampliação do abatimento da meta de resultado primário, em tramitação no Congresso Nacional, possibilitará a preservação dos investimentos prioritários, a continuidade da redução da desigualdade social, além de garantir a manutenção da competitividade da economia nacional. A medida é fortemente criticada pela oposição, que vê, na tentativa, mais um malabarismo fiscal do governo para maquiar resultados.

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(Com Estadão Conteúdo e Reuters)

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