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Governo reduz projeção de crescimento do PIB para 3%

Relatório do Ministério do Planejamento mostra que meta de crescimento de 4,5% foi abandonada pelo Planalto e deu lugar a outra de 3%

Por Da Redação
20 jul 2012, 17h26

O governo reduziu a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2012 de 4,5% para 3%, de acordo com informações do Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias divulgado nesta sexta-feira pelo Ministério do Planejamento. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, já havia revelado as novas estimativas do Planalto. Contudo, o número não havia sido oficializado em nenhum relatório até esta sexta-feira.

O número, apesar de menor, continua otimista em relação a outras previsões de mercado. Segundo o Banco Central e o Fundo Monetário Internacional (FMI), a economia brasileira não deve avançar mais de 2,5% este ano. Já o mercado financeiro aguarda expansão de apenas 1,9% no período. Em 2011, o PIB cresceu 2,7% – bem abaixo das expectativas do governo, sobretudo no primeiro semestre, que apontavam para alta de 5%.

O governo atribui o crescimento fraco à crise que persiste na Europa, nos Estados Unidos – e agora também resulta em desaceleração das economias emergentes, como a China. “No cenário internacional, as mais recentes decisões dos líderes europeus afastaram a possibilidade de uma crise bancária no curto prazo, mas a falta de crescimento e o encolhimento do comércio continuam a predominar nas economias avançadas”, informou o relatório.

A crise tem sido usada como justificativa pelo governo desde o segundo semestre de 2011 – período em que o crescimento começou a desacelerar. Em 2012, após inúmeras medidas de estímulo propostas pelo governo, a economia tampouco deslanchou. No primeiro trimestre do ano, houve expansão de apenas 0,2%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Indicadores – Os novos parâmetros presentes no relatório também consideram o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 4,7% neste ano, mesma projeção divulgada no relatório orçamentário de maio. A projeção para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) em 2012 passou de 4,9% para 6,19%.

O governo trabalha com uma taxa Selic média de 8,86% ao ano, abaixo dos 9,86% ao ano utilizados na revisão anterior. O Orçamento também considera câmbio médio de 1,95 real no final de 2012, ante 1,76 real utilizados em maio.

A projeção de crescimento da massa salarial nominal passou de 12,01% para 12,51%. A previsão para o preço médio do petróleo em 2012 subiu 2%, de 111,64 dólares para 113,87 dólares.

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“A alteração dos parâmetros reflete a redução da projeção da taxa de crescimento real do PIB para 3,0%, da taxa de juros Selic e o aumento da Massa Salarial Nominal. Além disso, indica manutenção da projeção para o IPCA e depreciação cambial, que afeta as projeções para o IGP-DI e para o preço médio do petróleo”, diz o Ministério do Planejamento em nota.

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