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Governo reduz para 2% a projeção do PIB para este ano

Planejamento manteve previsão para o IPCA, mas reduziu expectativa para a Selic em 2012 de 8% para 7,5% ao ano

Por Da Redação
20 set 2012, 17h32

O governo anunciou oficialmente nesta quinta-feira a redução da previsão de crescimento da economia neste ano de 3% para 2%, na revisão bimestral do Orçamento de 2012 divulgada pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Com o anúncio, a pasta iguala sua aposta para o PIB de 2012 com a da Fazenda. Na semana passada, quando do anúncio do pacote de desoneração da folha de pagamento, o ministro Guido Mantega revelou que o ministério que dirige também reduziu a projeção na mesma magnitude.

Em relação à inflação, a estimativa para o IPCA foi mantida em 4,7%, enquanto a do IGP-DI, que é o indexador da dívida dos estados, passou de 6,19% para 8,17%. A expectativa para a taxa Selic no final do ano caiu de 8% para 7,5% – patamar em que já se encontra desde o final de agosto.

Para o câmbio, a estimativa passou de 1,93 real para 1,96 real no final de 2012. Para a massa salarial real, foi mantida projeção de crescimento de 12,51%. Também ficou estável a expectativa para o preço médio do barril de petróleo (113,87 dólares). A projeção para o PIB nominal recuou de 4,483 trilhões de reais para 4,474 trilhões de reais.

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Arrecadação – O governo federal também voltou a reduzir a previsão para a arrecadação de tributos administrados pela Receita Federal, que deve ficar 11,79 bilhões de reais abaixo da estimativa feita há dois meses. Com isso, a previsão está 35 bilhões de reais menor que a do decreto de reprogramação orçamentária do início do ano.

As despesas não-administradas foram revistas para cima em 7,46 bilhões de reais no bimestre (agosto e setembro). A expectativa de arrecadação da Previdência cresceu 2,91 bilhões de reais em relação à previsão anterior. Já a projeção para transferências a estados e municípios recuou 1,72 bilhão de reais.

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A estimativa de receita total caiu 1,35 bilhão de reais no bimestre, e está no patamar de 1,088 trilhão de reais. A projeção para receita líquida ficou 361,1 milhões de reais acima da estimada há dois meses, atingindo 914,417 bilhões de reais. O valor é o mesmo previsto para o aumento das despesas obrigatórias. Dessa forma, o ministério decidiu manter a projeção de gastos não-obrigatórios do último relatório orçamentário.

Outras fontes – A receita com dividendos deve ficar 2,5 bilhões de reais acima do estimado há dois meses. Com isso, a previsão já está 9,2 bilhões de reais acima do estimado no decreto de reprogramação orçamentária divulgado no início do ano. A previsão de arrecadação com royalties cresceu 3 bilhões de reais no bimestre e 6,7 bilhões de reais em relação a fevereiro. Segundo o ministério, o aumento nas projeções se deve à combinação de “câmbio e preço do barril no mercado internacional”.

O governo conta ainda com mais 2 bilhões de reais de outras receitas que estão acima do previsto anteriormente nos dados até julho. Entre elas, taxa de utilização do Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex) – aumento de 329,2 milhões de reais – e Receita de Distribuição de Conteúdos Audiovisuais por Prestadores de Serviço de Acesso Condicionado, aumento de 604,8 milhões de reais.

(com Agência Estado)

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