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Governo quer usar dinheiro do fundo de garantia para financiar o BNDES

A intenção do ministro Joaquim Levy é achar uma alternativa ao repasse de verbas do Tesouro Nacional ao banco de fomento

Por Da Redação
24 abr 2015, 08h11

O governo Dilma Rousseff pretende usar dinheiro do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para financiar o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Para socorrer o banco de fomento, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que cuida pessoalmente da operação, pretende levantar 10 bilhões de reais para reforçar o caixa da instituição, e parte desse valor viria do fundo destinado aos trabalhadores. A informação foi publicada nesta sexta-feira pelo jornal O Estado de S. Paulo.

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Levy pertence ao conselho de administração do BNDES e tem conduzido a operação a lado do presidente da instituição, Luciano Coutinho. Ambos têm buscado nos último dias integrantes do comitê de investimentos do FGTS (FI-FGTS) para defender o aporte do fundo a banco.

A intenção do ministro é achar uma alternativa ao repasse de verbas do Tesouro Nacional ao BNDES por considerar o banco essencial para colocar dinheiro no mercado diante da falta de crédito privado no país.

Em 2008, mesmo ano em que os repasses do Tesouro ao BNDES começaram, o FGTS já havia contribuído para reforçar o caixa do banco, com 7 bilhões de reais em debêntures (títulos da dívida de longo prazo). Atualmente, segundo o jornal, a dívida do BNDES com o fundo está em 4,7 bilhões de reais, ou 15% do patrimônio líquido do FI-FGTS.

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De acordo com o Estadão, membros do comitê que decide os aportes do fundo criticam a proposta. “O Tesouro não pode mais fazer isso e agora quer colocar na conta dos trabalhadores?”, afirmou um deles, sob anonimato.

O FI-FGTS teve no ano passado mais de 10 bilhões de reais para investir em projetos de infraestrutura.

Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo sobre a mesma operação, o BNDES já solicitou à Caixa Econômica Federal, que administra o fundo, a análise do financiamento.

A operação deve ser apresentada na próxima quarta-feira ao comitê de investimento do FI-FGTS, que conta com representantes do governo, dos trabalhadores e dos empresários.

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(Da redação)

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