Os ministérios da Previdência Social e da Fazenda publicaram nesta quarta-feira no Diário Oficial da União (DOU) portaria que reajusta os benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O reajuste, de 6,15%, entrou em vigor em 1º de janeiro. A partir dessa data, o salário de benefício e a base da contribuição não poderão ser superiores a 4.157,05 reais. O piso do benefício passa a ser o novo mínimo: 678 reais.
O reajuste de quem ganha mais que o mínimo terá impacto líquido nas contas públicas de cerca de 9,1 bilhões de reais, de acordo com o Ministério da Previdência Social. O aumento dos benefícios de até um salário mínimo, que ficou em 9%, custará 10,7 bilhões de reais a mais, de acordo com informações da Agência Brasil.
Em relação às contribuições ao INSS, assalariados que ganham até 1.247,11 de reais pagarão 8%; quem recebe entre esse valor e 2.078,52 de reais contribuirá com 9%; e quem tem rendimento superior a isso, até 4.157,05 reais, destinará 11%. O teto de contribuição para assalariados vai a R$ 457,28. O teto para autônomos, que contribuem com 20% da remuneração, será de R$ 831,41.
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(com Estadão Conteúdo)