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Governo pode ter uma mulher no Tesouro Nacional

Eduarda La Rocque, ex-secretária municipal da Fazenda do Rio, deve assumir a Secretaria do Tesouro, até então comandada por Arno Augustin

Por Da Redação
27 nov 2014, 08h59

A presidente Dilma Rousseff poderá ter, pela primeira vez, uma mulher ocupando um cargo estratégico na equipe econômica. A ex-secretária municipal da Fazenda do Rio de Janeiro e atual presidente do Instituto Pereira Passos (IPP), Eduarda La Rocque, deverá ser a indicada pela presidente para comandar a Secretaria do Tesouro Nacional. Desde 2007 esta função é ocupada por Arno Augustin, que se tornou um protagonista da equipe econômica durante a gestão de Guido Mantega na Fazenda.

Criada em 1986, a Secretaria do Tesouro nunca teve uma mulher no comando. Entre os ocupantes está Joaquim Levy, futuro ministro da Fazenda, que foi titular de janeiro de 2003 a março de 2006, no primeiro mandato de Lula e sob o comando do então ministro da Fazenda Antônio Palocci.

Aos 44 anos, Eduarda tem um currículo reconhecido pelo mercado. Nascida em Uberaba, em Minas Gerais, mas criada e radicada no Rio de Janeiro, ela se graduou e fez doutorado na PUC carioca. Começou a trabalhar no banco BBM, convidada por Sérgio Werlang, e deslanchou na instituição. Foi responsável pela criação de um sistema de gestão de riscos que lhe deu boa fama no mercado e levou à criação de sua empresa, a Risk Control, da qual se retirou em 2008.

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Política – A entrada no meio político aconteceu em 2008, durante a campanha municipal do Rio, quando integrou a equipe responsável por bolar o plano econômico do candidato verde Fernando Gabeira. Eduardo Paes acabou se elegendo prefeito e convidou Eduarda para chefiar sua secretaria de Fazenda. Um dos patrocinadores dessa indicação foi Joaquim Levy, que na época era secretário estadual de Fazenda no Rio. O governo era chefiado por Sérgio Cabral Filho, também do PMDB, como Paes.

Na secretaria municipal, chamou a atenção quando negociou um inédito empréstimo de 1 bilhão de dólares com o Banco Mundial – volume inédito nos empréstimos da instituição -, que foi decisivo para que a cidade se recuperasse financeiramente e obtivesse grau de investimento dado por três agências internacionais de rating.

(Com Estadão Conteúdo)

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