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Governo grego nega corte adicional de 1,9 bilhão de euros

Segundo imprensa local, autoridades do euro teriam exigido mais cortes de gastos para sanar economia do país

Por Da Redação
21 ago 2012, 11h46

O governo grego negou os rumores divulgados pela imprensa local e disse nesta terça-feira que não irá aplicar um corte no orçamento de 13,5 bilhões de euros, cerca de 1,9 bilhões a mais do que o previsto. Segundo os jornais To Ethnos e Imerisia, o governo grego deverá tomar medidas complementares totalizando 1,9 bilhões de euros, como exigido pela troika – Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Central Europeu (BCE) e a Comissão Europeia (CE).

Fonte do Ministério das Finanças do país afirmou que a informação é infundada e lembrou a dificuldade da equipe econômica do governo para finalizar inclusive as medidas previstas, no valor de 11,6 bilhões de euros para os próximos anos. A discussão tem causado conflito entre os partidos que apoiam o governo, já que os cortes significariam descontentamento da população.

Contudo, o próprio ministro das Finanças, Yannis Sturnaras, alimentou os rumores ao afirmar em entrevista recente que “os representantes da troika, no mês de julho, exigiram a adoção de cortes de 13,5 bilhões de euros”.

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A previsão é de que o primeiro-ministro, Antonis Samaras apresenta na quarta-feira ao chefe do eurogrupo, Jean-Claude Juncker, um esboço das novas medidas. Enquanto isso, é aguardado encontro da chanceler alemã, Angela Merkel, com Samaras na sexta-feira. A União Europeia injetou na Grécia cerca de 130 bilhões de euros a custos baixos, mas pediu em troca medidas de austeridade fiscal para sanar as finanças do país e aliviar as tensões sobre o euro.

Segundo o jornal grego Kathimerini, Samaras estuda a possibilidade de adotar os cortes em várias etapas, como estava inicialmente previsto para evitar que as medidas de ajuste provoquem o fim do governo de coalizão.

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(com agência EFE)

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