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Governo estuda liberar R$ 40 bi da poupança para financiar mercado imobiliário

Ministério da Fazenda analisa proposta de injetar mais dinheiro da poupança nos bancos para que eles ampliem a oferta de crédito às incorporadoras

Por Da Redação
11 Maio 2015, 11h46
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O programa habitacional Minha Casa, Minha Vida: vitrine do governo
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O programa habitacional Minha Casa, Minha Vida: vitrine do governo (VEJA)

O atraso de repasses para o programa Minha Casa, Minha Vida tem agravado a crise no setor de construção civil no país. Para resolver esse problema, o governo federal avalia a possibilidade de liberar recursos da poupança recolhidos pelo Banco Central, os chamados depósitos compulsórios, para financiar empreendimentos na área de habitação, segundo reportagem do jornal O Globo publicada nesta segunda-feira.

Atualmente, 30% dos valores depositados na poupança são retidos no BC. O governo, agora, visa injetar entre 10% e 15% desse montante – avaliado em torno de 30 bilhões de reais a 40 bilhões de reais – no sistema financeiro para que os bancos ampliem a oferta de crédito para habitação. Devido à crise no setor, os maiores financiadores do mercado imobiliário, como a Caixa e o Banco do Brasil, têm restringido o crédito para as incorporadoras. A medida é analisada pelos ministérios da Fazenda e do Planejamento e pelo Banco Central. A expectativa é que se chegue a uma definição até o próximo mês.

“Com a baixa na poupança, não temos alternativa. Esperamos que a liberação dos compulsórios ocorra entre maio e junho”, afirmou o presidente da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), Rubens Menin.

A poupança integra o Sistema Financeiro da Habitação (DFH), voltado para imóveis de até 750.000 reais, com juros limitados a 12% ao ano, mais a taxa de juros referencial. A legislação prevê que 65% dos depósitos de poupação devem ser colocados à disposição do crédito habitacional, 5% podem ser aplicados livremente, e o restante fica retido no BC. No entanto, a crise econômica tem levado os brasileiros a retirarem o dinheiro da caderneta de poupança, que perdeu 29 bilhões de reais só no primeiro quadrimestre de 2015.

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