Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Governo cobra bancos por ‘tarifa padrão’

Bancos não estão oferecendo pacotes padronizados de produtos e serviços básicos, como manda lei

Por Da Redação
24 out 2013, 11h40

Foram convocados Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú Unibanco, Santander, HSBC e Citibank

O Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) do Ministério da Justiça convocou na quarta-feira os maiores bancos brasileiros para explicarem por que não estão oferecendo pacotes padronizados de produtos e serviços básicos, como manda norma do Conselho Monetário Nacional (CMN). A entidade que os representa, a Febrabran, também foi chamada para a conversa que acontecerá na segunda semana de novembro. Uma denúncia feita em reportagem do jornal O Estado de S. Paulo em julho motivou a investigação das irregularidades.

Segundo o diretor do DPDC, Amaury Oliva, as instituições financeiras não estão informando de forma clara aos clientes que eles podem contratar um dos quatro pacotes padronizados pelo governo e nem sobre a opção de escolher utilizar os serviços separadamente. “Alguns bancos só mostram os pacotes padronizados nas últimas páginas dos sites ou de forma muito dispersa”, afirmou.

O assunto foi colocado em pauta na reunião da última segunda entre a equipe técnica do BC e do Ministério da Justiça. Amaury espera que, até o encontro, os bancos sigam as exigências da resolução do CMN. Foram convocados Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú Unibanco, Santander, HSBC e Citibank.

Continua após a publicidade

Leia mais:

Lucro do Santander Brasil cai 6,7% no 3º trimestre

Bradesco registra lucro de R$ 3 bilhões no terceiro trimestre

Continua após a publicidade

As novas regras fazem parte do Plano Nacional de Consumo e Cidadania e têm como objetivo aumentar a competitividade entre os bancos no país. Antes o consumidor tinha muito dificuldade de fazer a comparação de preços porque cada instituição tinha nomes e serviços distintos.

Punições – As instituições que descumprem as regras estão sujeitas às penalidades previstas no Código de Defesa só Consumidor (CDC) e do BC, responsável pela regulação e fiscalização do setor. Entre as sanções previstas pelo não cumprimento de normas do CMN estão advertência, multas e até a proibição temporária ou permanente para o exercício de direção na administração ou gerência desse tipo de empresa. Os processos, no entanto, levam anos antes de serem concluídos.

(com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.