Governo chinês incentiva a compra do segundo imóvel
Para estimular a economia, valor da entrada mínima para aqueles que compram segunda casa cairá de 30% para 20% na maioria das cidades
A China reduziu o valor da entrada para a maioria dos compradores que buscam um segundo imóvel, em mais uma medida para tentar estimular a economia. O valor da entrada mínima para aqueles que compram sua segunda casa e finaciam suas compras com seus fundos de previdência habitacional cairá de 30% para 20% na maioria das cidades, mostrou nesta terça-feira a reportagem do jornal Folha de S.Paulo.
A mudança, que entra em vigor nesta terça-feira, aplica-se a todas as cidades, exceto Pequim, Xangai, Shenzhen e Guangzhou, e só cobre compradores que não têm hipotecas pendentes. O mercado imobiliário responde por 15% da economia chinesa.
A mudança acontece alguns dias depois de a China ter afrouxado a reguflação para estrangeiros comprarem imóveis no país.
Leia também:
Bolsas europeias fecham em queda, pressionadas por China
Instabilidade na China piora percepção de risco do Brasil
Indústria – Em mais um sinal de fraqueza da economia, a atividade no setor industrial da China encolheu à taxa mais forte em ao menos três anos em agosto. As encomendas domésticas e de exportação caíram, aumentando os temores dos investidores sobre a desaceleração da segunda maior economia do mundo.
O Índice de Gerentes de Compras (PMI) oficial de indústria da China caiu para 49,7 em agosto ante 50,0 em julho, informou nesta terça-feira a Agência Nacional de Estatísticas. O resultado ficou em linha com pesquisa da Reuters mas foi o mais fraco desde agosto de 2012, e abaixo da marca de 50 que separa crescimento de contração.
(Da redação)