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GM afasta quase mil funcionários em São José dos Campos

Empresa enviou carta a metalúrgicos afirmando que trabalho seria suspenso por cinco meses

Por Da Redação
21 ago 2014, 10h51

A General Motors (GM) informou, em carta enviada ao Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, que 968 empregados devem ter o contrato de trabalho suspenso – o chamado lay-off – por cinco meses no complexo industrial da montadora na cidade paulista. A montadora garantiu, contudo, que cumprirá o acordo de não demissão dos trabalhadores por um prazo de cinco meses após o fim do lay-off.

O sindicato informou que uma assembleia de trabalhadores será realizada na montadora na próxima terça-feira. Na semana passada, a GM informou que investir 6,5 bilhões de reais no país entre 2014 e 2018, mas não incluiu o complexo de São José dos Campos no pacote.

Incorporado à Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) em 2001, o lay-off tem duração máxima de cinco meses e, no período, parte do salário do trabalhador é paga pela empresa e parte pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). O trabalhador afastado é obrigado a frequentar um curso de qualificação que, no caso das montadoras, é ministrado pelo Senai.

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O instrumento tem sido adotado por diversas montadoras como forma de reduzir o excesso de mão de obra num momento em que tanto as vendas domésticas como as exportações de veículos estão em baixa.

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A fábrica de São José conta com 5.300 funcionários que produzem motores, conjuntos de transmissão e os veículos Blazer e S10. Segundo os metalúrgicos, o lay-off seria uma forma de a montadora quer esfriar as negociações da campanha salarial, que reivindicam reajuste de 12,98%. A GM não tem planos de lay-off para as fábricas da GM de Gravataí (RS) e de São Caetano do Sul (SP). Nessas duas unidades, houve férias coletivas.

Sem contar as medidas de lay-off e férias coletivas, a indústria automobilística demitiu neste ano 6.700 trabalhadores, a maioria por meio de programas de demissão voluntária.

(Com Estadão Conteúdo)

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