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Gleisi diz em Londres que Brasil ‘fez tudo o que precisava’

Em evento em Londres, a ministra da Casa Civil cita diversos aspectos que o governo Dilma melhorou no país e convida empresários para investir no Brasil

Por Da Redação
1 mar 2013, 10h16

A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, declarou nesta sexta-feira que o “tudo o que precisava ser feito” em termos macroeconômicos foi feito pelo governo. A afirmação foi feita em seminário de infraestrutura na capital britânica. “Os juros caíram e o câmbio se estabilizou”, afirmou diante de uma plateia de empresários, gestores, analistas e investidores. Tanto esforço, contudo, não foi suficiente para fazer a economia crescer em 2012: o PIB brasileiro avançou apenas 0,9% no ano passado.

Além do custo do dinheiro e da taxa de câmbio, a ministra citou que “o juro real brasileiro é inferior a 2% e a inflação está dentro da meta desde 2004”. “Nos últimos 30 anos construímos um país com democracia, instituições fortes, consumo crescente, crédito e temos solidez fiscal”.

Ao convidar estrangeiros para investir em um amplo programa que exigirá 235 bilhões de dólares em projetos de rodovias, ferrovias, portos, aeroportos, óleo e gás e energia, a ministra da Casa Civil garantiu que “ninguém vai perder dinheiro se investir no Brasil”. “O retorno será compatível com o negócio”, disse, sem citar a taxa de remuneração prevista pelo governo.

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A ministra-chefe da Casa Civil também respondeu aos críticos da estratégia do governo de renovação dos contratos do setor de energia. Segundo ela, todas as medidas adotadas pela equipe econômica foram legais e o processo estava previsto nos contratos. Mais que isso, ela indicou que as condições exigidas pelo governo seriam as mesmas em um novo processo de licitação.

“Ao contrário do que se dissemina, o governo sempre respeitou contratos. Nunca houve indicação de renovação automática desses contratos. Os contratos previam novas licitações”, disse na abertura do seminário sobre infraestrutura do governo brasileiro na capital britânica para atrair investidores internacionais.

A uma plateia lotada de empresários, gestores, analistas e investidores, a ministra declarou que o governo brasileiro deu às empresas do setor de energia uma “alternativa através de medida legal de renovação antecipada das novas condições”. As condições oferecidas, ressaltou, são “as mesmas que seriam dadas com base em processo licitatório”.

Gleisi explicou aos investidores estrangeiros que o governo decidiu “assumir o desafio de reduzir o custo energético do país, um dos maiores do mundo”. O objetivo, segundo ela, é “garantir que o custo da energia não mais será entrave ao crescimento”. “Fizemos isso com condições melhores para as empresas do setor.”

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Respeito – Tanto na palestra de Gleisi quanto nos outros integrantes da comitiva brasileira em Londres, que participaram do evento, entre eles o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim. e o presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, citaram em seus discursos um tema em comum: a defesa de que o Brasil respeita seus contratos.

Antes de qualquer questão dos mais de 300 investidores presentes, os representantes do governo brasileiro se anteciparam em explicar que contratos são respeitados e que, por isso, o Brasil continua atraindo estrangeiros: seja pelo volume de Investimento Estrangeiro Direto (IED) ou pelo número de empresas que têm participado de recentes processos de concorrência, como em concessões do setor elétrico.

Questionada sobre a razão da recorrência do tema nos discursos, a ministra-chefe da Casa Civil disse que há “muita especulação, especialmente na imprensa, sobre o setor elétrico”. “Estamos sempre muito abertos ao diálogo e sempre realizamos audiências públicas. Nessas audiências, colhemos sugestões para adequar e melhorar. Mas percebemos que havia muita especulação, especialmente na imprensa, sobre o setor elétrico em relação à renovação dos contratos”, disse. “Portanto, achamos que devemos reafirmar que cumprimos contratos. As prorrogações consideraram essa situação e temos um marco seguro para os investimentos”, disse.

Durante palestra, a ministra disse que “nunca houve indicação de renovação automática desses contratos. Os contratos previam novas licitações e essa foi uma alternativa através de medida legal de renovação antecipada das novas condições”, argumentou Gleisi.

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(com Estadão Conteúdo)

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