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Galvão Engenharia suspende duplicação de rodovia por falta de crédito

Envolvida na Operação Lava Jato, construtora ainda não conseguiu a liberação de empréstimo do BNDES e pediu a revisão do cronograma das obras

Por Da Redação
11 mar 2015, 12h16

A construtora Galvão Engenharia paralisou as obras da rodovia BR-153 no trecho entre Anápolis (GO) e Aliança do Tocantins (TO) e deve ter o cronograma de duplicação da estrada revisto pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Envolvida nas investigações da Operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF), a empresa ainda não teve acesso a um empréstimo inicial do BNDES, de cerca de 800 milhões de reais, e chegou a demitir cerca de 400 trabalhadores, segundo reportagem do jornal O Globo.

Em meio a dificuldades financeiras, a construtora também deixou de contratar outros 400 funcionários, que já deveriam estar em treinamento para a empresa assumir formalmente a operação da rodovia no início de maio deste ano. Uma das principais consequências deste impasse é o adiamento dos prazos estabelecidos.

O pedido de prorrogação do cronograma de contrato, feito pela Galvão, deve ser analisado nesta quarta pela ANTT. Se aprovada a prorrogação, a data de início da operação da rodovia fica condicionada à liberação do empréstimo-ponte (de curto prazo) do BNDES.

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Procurado, o BNDES informou ao jornal que, entre as seis rodovias do Programa de Investimentos e Logística (PIL), apenas a BR-153 ainda não fechou o empréstimo-ponte. De acordo com o banco, já houve contratação de quase 3,5 bilhões de reais em financiamentos desse tipo para as outras cinco rodovias do Programa.

Desde o ano passado, a Galvão vem tentando a liberação desse empréstimo. Por enquanto, sem o dinheiro, a ação da concessionária na rodovia se limita a tapar buracos e concluir a adequação de uma ponte, consideradas obras emergenciais. A previsão de investimentos ao longo dos 30 anos de concessão é de 4,36 bilhões de reais.

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