Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

G7 discute ação coordenada contra evasão fiscal

A reunião de dois dias dos ministros das Finanças de sete grandes economias do mundo terminou neste sábado na Grã-Bretanha

Por Da Redação
11 Maio 2013, 15h26

Após dois dias de discussões, os ministros das finanças do G7, que reúne as economias mais desenvolvidas do mundo, concordaram em lutar contra a evasão fiscal com uma ação coordenada e reafirmam sua decisão de não discutir taxas de câmbio, segundo o titular da pasta na Grã-Bretanha, George Osborne. A evasão fiscal consiste em práticas ilícitas que evitem o pagamento de taxas, impostos e outros tributos.

Os ministros de Estados Unidos, Reino Unido, Japão, Alemanha, Itália, França e Canadá concluíram neste sábado uma reunião de dois dias, mas não divulgaram comunicado conjunto devido ao caráter informal do encontro. O anfitrião, Osborne, contudo, resumiu o que foi tratado em entrevista coletiva em Londres.

Osborne reafirmou os termos do comunicado do G7 emitido em fevereiro, no qual seus membros se comprometeram a não discutir as taxas de câmbio e evitou criticar a política monetária expansiva de Japão. O Japão tem sido criticado por diversos países, após o banco central adotar no início de abril um ousado plano de relaxamento monetário para combater a deflação, mas que provocou uma forte desvalorização do iene.

O ministro de Finanças do Japão, Taro Aso, confirmou que não houve reclamações, mas o titular da pasta do Canadá, James Flaherty, admitiu preocupação sobre a questão cambial durante o encontro do G-7. Já o ministro francês Pierre Moscovici disse que o grupo concordou que a política monetária deve ter um alvo “doméstico, não externo”, ou seja, deve responder aos interesses nacionais e não ser utilizada para manipulação de mercado.

Continua após a publicidade

George Osborne afirmou ainda que os sete países que integram o fórum, os mais ricos do mundo, também concordam sobre a necessidade de consolidação fiscal “maior do que se acredita”, apesar de admitir a necessidade de trabalhar “com flexibilidade”.

Leia mais:

G20 concorda em aliviar metas de redução de dívida dos países

Continua após a publicidade

Brasil tem 4º pior desempenho do G20 em exportações, diz Unctad

Após o encontro, o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, disse em conversa com jornalistas que os ministros de Finanças do G7 não pediram mais medidas de relaxamento monetário. Ele disse que os bancos centrais das sete maiores economias do mundo já fizeram muito para estimular o crescimento.

“Nós realizamos uma série de discussões sobre a economia mundial. Está claro que todos os bancos centrais já fizeram muito, então basicamente nós tomamos nota disso”, comentou Draghi. “Não existem diferenças entre jurisdições. Todos nós temos estado ativos na busca dos nossos objetivos. Não houve nenhum pedido para fazermos mais”, acrescentou.

Continua após a publicidade

(com agência EFE)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.