Um reunião de emergência dos ministros da Economia do G7 – os sete países mais desenvolvidos do planeta – será realizada nesta terça-feira por vídeo-conferência com objetivo de discutir a crise na zona do euro, com foco na situação da Espanha. Após a aprovação de planos de resgate da Grécia, Irlanda e Portugal, nações mais afetadas pelo déficit público, o alarme agora disparou devido à crise bancária espanhola.

Segundo o jornal espanhol El País, uma fonte do G7 cuja identidade foi mantida em sigilo assegurou que o grupo formado por EUA, Canadá, Japão, Inglaterra, Alemanha, França e Itália teme as implicações internacionais de uma possível fuga de depósitos, o que poderia ter um impacto além da eurozona. A mesma fonte garantiu que há pouca chance de que todos os países do G7 consigam agir em conjunto para conter a crise.

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“Os mercados estão céticos porque as medidas tomadas até agora parecem não ser suficientes para garantir a recuperação da Europa. Temos de tomar outras medidas nessa direção”, disse o secretário de imprensa da Casa Branca, Jay Carney.

Pressão – Neste cenário, as potências mundiais aumentam a pressão sobre países europeus, temendo as consequências de choques financeiros na zona do euro. O ministro da Economia canadense, Jim Flaherty confirmou que a convocação desta terça-feira inclui representantes dos bancos centrais das nações integrantes do G7.

“A verdadeira preocupação agora é a Europa: a fraqueza de alguns bancos europeus e o fato de que há países na zona do euro que não tomaram medidas suficientes para resolver questões relativas à capitalização dos bancos”, acrescentou o ministro canadense, numa declaração indireta também à Grécia, que realiza eleições em 17 de junho ainda sob a ameaça de ter que sair da união monetária.