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Membros do G20 divergem sobre estratégia de crescimento

Alemanha é contra pedidos de estímulos imediatos para acelerar crescimento

Por Da Redação
20 set 2014, 21h02

Apesar do empenho para elevar o crescimento global, os líderes financeiros do G20, grupo das vinte maiores economias do mundo, divergem sobre o caminho a ser seguido para melhorar as economias. Enquanto alguns pedem estímulos imediatos, a Alemanha, maior economia da zona do euro, alerta para os riscos.

O ministro do Tesouro da Austrália, Joe Hockey, delineou neste sábado uma ambiciosa agenda para impulsionar o crescimento global, deixar o sistema bancário mundial à prova de fogo e fechar brechas fiscais para grandes multinacionais. Ele falou na abertura de um encontro de ministros de Finanças e presidentes de bancos centrais.

“Temos a oportunidade de mudar o destino da economia global”, disse Hockey, que em fevereiro lançou uma campanha para aumentar em 2 pontos porcentuais o crescimento mundial em 2018 como parte da presidência da Austrália do G20. Tal meta, porém, parece cada vez mais distante, com as economias desacelerando. Ainda essa semana, a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) reduziu suas previsões de crescimento para a maioria das principais economias.

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Alemanha – O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Jack Lew, pediu para a zona euro e o Japão fazerem mais para incrementar a demanda. Sinalizou ainda que a Alemanha pode fazer muito mais, pois tem superávit comercial crescente (exportações em alta). Berlim, no entanto, não gostou da cobrança. “Nós não vamos concordar com estímulos míopes”, disse um representante alemão no G20, argumentando que na maioria dos países a dívida ainda era demasiadamente elevada para permitir o aumento dos gastos. O governo alemão está sob pressão para permitir que a zona do euro diminua as pressões das políticas de austeridade fiscal e melhore seu PIB.

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Mais de 900 propostas individuais de crescimento foram submetidas e analisadas ​​pelas autoridades, disse o ministro das Finanças canadense, Joe Oliver, co-chefe de um grupo de trabalho do G20 sobre o crescimento. “Acreditamos que essas ações, se implementadas, ajudariam (a elevar o PIB) muito perto de 2%”, disse ele à agência Reuters.

O ministro das Finanças francês, Michel Sapin, também destacou a necessidade de estímulos de curto prazo. “A preocupação imediata é realmente recuperar o crescimento, enquanto o crescimento global em 2014 ainda está deprimido.”

(Com agência Reuters)

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