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Fundos de investimento processam Petrobras nos EUA

Pelo menos nove grandes acionistas, como o norueguês Skagen e o dinamarquês Danske, estimam ter pedido pelo menos US$ 50 mi com desvios

Por Da Redação
10 fev 2015, 15h12

A ação movida por investidores minoritários contra a Petrobras na Justiça dos Estados Unidos recebeu a adesão de pelo menos nove grandes fundos de investimento. Cada fundo alega ter perdido, no mínimo, 50 milhões de dólares com a queda das ações da estatal negociadas na Bolsa de Nova York, as chamadas ADR. O valor máximo de perda individual apontado por um dos investidores é de 268 milhões de dólares, cujo autor foi o fundo norueguês Skagen. De acordo com os acionistas, os prejuízos foram provocados pelo fato de a estatal ter omitido a prática de corrupção e superfaturamento do valor de ativos, violando as normas da Securities and Exchange Commission (SEC), o órgão regulador do mercado de capitais americano.

Além do Skagen, os demais fundos que aderiram à ação são: Union Asset Management Holding AG, Handelsbanken Fonder AB, Ohio Public Employees Retirement, Public Employee Retirement System of Idaho, Employees Retirement System of the State of Hawaii, Universities Superannuation Scheme Limited e Danske Invest Management Company. Este último alega prejuízo de 222 milhões de dólares.

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Na segunda-feira, o procurador-geral do estado de Ohio, Mike DeWine, comunicou, em seu site, que entrou com a ação contra a Petrobras por conta das denúncias de “propina e corrupção generalizada”, que estariam ocorrendo “há mais de uma década”. “O escritório do procurador-geral tem a responsabilidade de avaliar se as empresas e seus executivos estão defraudando os pensionistas de Ohio”, disse DeWine, em comunicado. “As alegações contra a Petrobras são tão escandalosas que não temos escolha senão agir em nome dos servidores e aposentados do estado”. Neste caso, o processo foi feito conjunto com fundos dos estados de Idaho e Havaí,

Os nomes dos fundos foram divulgados pelo escritório Almeida Advogados, que trabalha em parceria com o americano Wolf Popper, o primeiro escritório a anunciar que entrou com uma ação coletiva contra a Petrobras em um tribunal no distrito de Nova York. A petição foi protocolada na última sexta-feira e será analisada pelo juiz Jed Rakoff, da corte Sul do Distrito de NY, em um processo que pode levar dois anos.

Desde dezembro, diversos escritórios de advocacia – como Rosen Law Firm, Pomerantz Law Firm, Brower Piven – e grupos de investidores também entraram na Justiça americana contra a Petrobras. No total, cinco ações foram abertas até o momento por grandes fundos, pessoas físicas, a cidade de Providence e os fundos de pensão de Ohio, Idaho e Havaí. Os processos devem ser unificados em uma ação única.

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