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Foxconn terá duas fábricas de telas no Brasil, diz Mercadante

Seis estados disputam as unidades

Por Da Redação
13 out 2011, 14h39

A expectativa é iniciar a fabricação das telas antes da Copa do Mundo de 2014

A Foxconn, que presta serviços para a Apple, terá duas fábricas de telas no Brasil e já possui parceiros nacionais, disse nesta quinta-feira o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, sem revelar prazos e a localização de ambas as unidades. A companhia taiuanesa já havia indicado interesse e ter fábricas de telas no país.

Mercadante afirmou a jornalistas, após reunião com o presidente da empresa, Terry Gou, e a presidente Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto, em Brasília, que ainda está concluindo as negociações da primeira fábrica, mas serão duas. Segundo ele, a construção da primeira fábrica já estará associada à segunda planta. Seis estados – não revelados – brigam para sediar as unidades.

O ministro afirmou ainda que o governo brasileiro deseja que o Brasil seja o primeiro a fabricar tais produtos e que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é indispensável para o projeto. “Estamos falando de bilhões de dólares. Vamos aguardar a conclusão da negociação. Tem parceiros nacionais que estamos conversando”, afirmou. Temas como logística, disponibilidade de área, distribuição de água e energia, rede de fibra ótica e formação de mão de obra estão sendo analisados.

A expectativa é iniciar a fabricação das telas antes da Copa do Mundo de 2014. Somente quatro países no mundo produzem telas sensíveis ao toque, nenhuma delas no Ocidente, segundo Mercadante.

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Gou reafirmou que a Foxconn investirá 12 bilhões de dólares no país nos próximos quatro e seis anos e disse que contará com parceiros locais. O executivo reassegurou a perspectiva de iniciar a montagem do iPad e do iPhone, da Apple, em dezembro, na fábrica da empresa em Jundiaí, no interior do estado de São Paulo.

A presidente Dilma Rousseff sancionou na terça-feira a lei que inclui os tablets no regime que dá incentivos fiscais para produção de bens de informática. A inclusão dos tablets na chamada “Lei do Bem” permite que o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) baixe nestes produtos de 15% para 3%. Além disso, a alíquota do PIS/Cofins cai de 9,25% para zero. Sob este regime de incentivos, pela chamada “Lei do Bem”, empresas como Samsung, Motorola e Positivo Informática já iniciaram suas operações de montagem de tablets.

(Com Reuters)

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