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Em crise, fornecedora da Petrobras vai cortar até US$ 916 mi em custos

Enfrentando dificuldades por causa da queda no preço do petróleo, Technip indicou, em comunicado, que pode demitir até 6.000 pessoas

Por Da Redação
7 jul 2015, 09h54

Uma das principais fornecedoras da Petrobras, responsável por afretamento de embarcações, a Technip anunciou nesta segunda-feira cortes que podem chegar a 916 milhões de dólares até 2017, em função da retração do mercado de óleo e gás em todo o mundo, com a queda nas cotações do petróleo.

A companhia anunciou que poderá reduzir sua presença no Brasil e que poderá levar anos até reaver créditos em projetos “em disputa com clientes”, citando a construção de refinarias no país. Ao todo, a Technip indicou que vai demitir até 6.000 pessoas de forma “progressiva” em todo o mundo.

A companhia possui atualmente 24 contratos ativos com a Petrobras que somam mais de 5,7 bilhões de reais e têm vencimento até 2021. Metade dos contratos se refere à afretamento de embarcações e serviços de operação dos navios de apoio à produção. Ela atua no país desde 1974, com fornecimento de dutos e equipamentos, manutenção e operação de embarcações, além de outros segmentos submarinos.

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Em comunicado aos trabalhadores, a empresa atribui os cortes à “significativa queda do preço do petróleo” e a consequente “desaceleração” do setor. “Desde 2014, começamos a reagir rapidamente implementando medidas de redução de custo, mas o contexto difícil persiste e se agrava. Todos nossos clientes estão reduzindo seus investimentos e postergando ou anulando muitos de seus novos projetos de desenvolvimento de óleo e gás”, informou o CEO global, Thierry Pilenko, que assina o documento.

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No comunicado publicado no site da empresa, os cortes são explicados pelas áreas de atuação. Parte “significativa” atingirá os segmentos onshore/offshore, principal segmento no país, que teve avaliação de “desempenho insatisfatório”.

A empresa ainda cita “disputas” com a Petrobras em seu comunicado, em referência a projetos não concluídos que demandaram recursos da empresa. “Technip tem, além disso, que reservar quantias apropriadas em projetos onde há uma disputa com os clientes sobre as mudanças e variações”.

O projeto em questão se refere à obra da Refinaria Presidente Bernardes, em Cubatão (SP), onde a empresa atuava como sócia de consórcio com a empreiteira Tomé Engenharia, no valor de 1,2 bilhão de reais. O contrato tem validade até agosto, segundo o site da própria estatal.

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(Com Estadão Conteúdo)

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