Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

FMI reduz previsão de crescimento da economia global

Para 2011 e 2012, fundo espera expansão de 4%, ante previsões anteriores de 4,3% e 4,5%, respectivamente

Por Da Redação
20 set 2011, 11h27

O FMI espera que a revisão sombria estimule os ministros de Finanças e presidentes de bancos centrais a elaborar um plano de ação cooperativa

O Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu nesta terça-feira sua previsão para o crescimento da economia global em 2011 e 2012, em comparação com uma previsão anterior divulgada em junho. Em 2011, a previsão de crescimento foi cortada para 4%, ante expectativa anterior de 4,3%. Em 2012, ela ficou em 4%, de 4,5% anteriormente. O FMI advertiu para as “severas repercussões” para a economia mundial, caso não ocorram ações políticas rápidas dos governos da zona do euro e dos Estados Unidos.

Em seu relatório Perspectivas Econômicas Mundiais, o FMI afirmou que os EUA e a Europa podem sofrer fortes recessões, gerando uma “década perdida” de crescimento, se não houver esforços concertados de governos pelo mundo para evitar isso.

O FMI espera que a revisão sombria estimule os ministros de Finanças e presidentes de bancos centrais – que se reúnem em Washington nesta semana, em conferências do próprio FMI e do G-20 – a elaborar um plano de ação cooperativa. “Políticas fortes são urgentemente necessárias para melhorar o panorama e reduzir os riscos”, afirmou o economista-chefe do FMI, Olivier Blanchard.

Continua após a publicidade

Emergentes – No relatório, o fundo também afirmou que o crescimento nos países emergentes no segundo semestre de 2011 deve ficar em torno de 6,25%, abaixo da expansão de 7% na primeira metade do ano. Os países emergentes da Ásia devem crescer 8%, liderados por China e Índia. No acumulado do ano, a expansão deve ser de 6,4% entre os emergentes, abaixo da marca de 6,6% estimada pelo fundo em junho.

Na América Latina, o crescimento deve desacelerar para 4% em 2012, com uma diminuição na demanda externa e políticas macroeconômicas mais apertadas, para conter a inflação. Com a recuperação no Leste e Centro da Europa (CEE, na sigla em inglês) e na Comunidade dos Estados Independentes (CIS) perdendo força no ano que vem, em especial na Turquia, o crescimento dos países emergentes e em desenvolvimento deve ficar em torno de 6,1% (queda de 0,3 ponto porcentual ante a estimativa anterior).

(Com Agência Estado)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.