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Fitch vai declarar Grécia em default temporário da dívida

Anúncio ocorre após pacote de resgate animar bolsas mundiais nesta sexta

Por Da Redação
22 jul 2011, 08h13

A Fitch Ratings vai declarar a Grécia em default temporário de sua dívida, devido às medidas acertadas em um novo pacote de resgate da zona do euro. Porém, deve assinar os novos ratings com baixo grau especulativo, uma vez que a troca de bônus for concluída, disse a agência de classificação de risco nesta sexta-feira. Procuradas pelo site de VEJA, as agências Moody’s e Standard & Poor’s afirmaram que não iriam comentar o comunicado da Fitch e nem emitir opinião sobre a Grécia.

Atualmente, a nota atribuída à Grécia pela agência de risco é a pior de todos os países: CCC. A Fitch afirmou que a redução nas taxas de juros que a Grécia está pagando em suas dívidas e a extensão dos vencimentos deram ao país a chance de recuperar solvência e de dar suporte a seu rating. “A Fitch assinará os novos ratings pós-default para a Grécia e para os novos instrumentos de dívida, uma vez que o evento default é resolvido com a emissão de novos papéis para detendores de bônus participantes”, pontuou a agência. “Os novos ratings provavelmente serão de baixo grau especulativo.”

Acordo – Depois de semanas de incerteza, a zona do euro chegou na quinta-feira a um acordo sobre o segundo pacote de resgate da Grécia, após reunião da cúpula em Bruxelas. Um dia depois, as principais Bolsas europeias abriram o pregão desta sexta em alta. O plano de ajuda totaliza 158 bilhões de euros. O acordo, que inclui a reestruturação da dívida de 350 bilhões de euros do país, poderá diminui-la em 26 bilhões de euros até 2014, mas poderá provocar o calote parcial no curto prazo.

Tema em Foco: indisciplina fiscal e descontrole das contas públicas

Iniciativa privada – Pela primeira vez, o pacote inclui a iniciativa privada. A ajuda oficial, vinda dos governos europeus e do Fundo Monetário Internacional (FMI), somará 109 bilhões de euros. Já o setor privado contribuirá com mais 49,6 bilhões de euros até 2014, através de uma combinação de rolagem da dívida e compra de títulos gregos com desconto no mercado secundário.

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O chefe do governo italiano, Silvio Berlusconi, explicou que, desses 49,6 bilhões de euros, 37 bilhões de euros sairão de uma “contribuição voluntária” dos bancos credores e 12 bilhões de euros consistirão em amortizações da dívida no mercado. O presidente francês Nicolas Sarkozy explicou que este plano foi especificamente desenhado para a Grécia, e que Irlanda e Portugal não poderão se beneficiar deste pacote.

Perguntas e Respostas: entenda a crise do euro

(Com agência Reuters)

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