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Fitch põe ratings de Triunfo e Invepar em observação negativa

Agência de classificação de risco demonstra preocupação com endividamento e geração de caixa de empresas que abocanharam aeroportos

Por Da Redação
7 fev 2012, 19h16

A agência de classificação de risco Fitch colocou nesta terça-feira os ratings da Triunfo Participações e da Invepar, ambas integrantes de consórcios vencedores no leilão de aeroportos desta segunda-feira, em observação negativa. A decisão significa que as notas para o endividamento das companhias podem ser rebaixadas posteriormente pela empresa.

Triunfo – A nota nacional de longo prazo da Triunfo e de sua terceira emissão de debêntures (título de dívida privado), no valor de 180 milhões de reais, é “A+(bra)”. O consórcio no qual a Triunfo tem participação de 45% venceu a disputa pela concessão do aeroporto de Viracopos (SP) com oferta de 3,8 bilhões de reais, contra um valor mínimo definido pelo governo para outorga de 1,5 bilhão de reais.

Os investimentos previstos em Viracopos são de 8,7 bilhões de reais em 30 anos de concessão. Parte desse valor caberá à Triunfo, que viu suas ações sofrerem uma queda acentuada nos dois últimos pregões na Bovespa, diante do temor de investidores com o retorno a ser conseguido com o terminal.

“A Fitch solucionará a observação negativa (do rating da Triunfo) tão logo tenha acesso às estratégias e às condições de financiamento vinculadas a esta aquisição e obtenha mais informações sobre a geração de caixa operacional esperada e o fluxo de investimentos programados”, informou a agência de classificação em nota.

Invepar – A Invepar, por sua vez, integra, com 90% de participação, o consórcio vencedor do leilão pelo aeroporto de Guarulhos, com lance de 16,2 bilhões de reais – quase cinco vezes o piso pedido pelo governo. A Fitch também informou que espera por mais informações sobre as estratégias da companhia para o empreendimento. A nota da empresa em moeda local é “A(bra)”, ao passo que o rating em moeda estrangeira e local é “BB-“.

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A agência disse considerar provável um aumento de capital da Invepar com injeção de recursos pelos acionistas – entre eles os fundos de pensão Previ, Petros e Funcef, além do Grupo OAS. “As demonstrações financeiras da Invepar já apresentam um volume elevado de endividamento, e as atuais medidas de crédito da companhia são modestas para o seu rating”, avaliou a Fitch.

Para a agência de risco, eventuais emissões de dívida em valores relevantes pela Invepar para suportar o direito de explorar Guarulhos “poderão gerar forte pressão sobre o rating, levando ao rebaixamento em diversos graus”.

aeroportos privatizados em 6 de fevereiro de 2012
aeroportos privatizados em 6 de fevereiro de 2012 (VEJA)

(Com agência Reuters)

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