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Fim dos estímulos do Fed impactará emergentes, diz FMI

Fundo disse em relatório que as economias desenvolvidas devem liderar o crescimento mundial enquanto Brasil, China e Índia devem desacelerar

Por Da Redação
4 set 2013, 12h10

As economias desenvolvidas, com os Estados Unidos à frente, vão liderar cada vez mais o crescimento global e os países emergentes estão sob risco de desaceleração devido ao aperto da política monetária americana, afirmou o Fundo Monetário Internacional (FMI) em um texto preparado para o encontro do G20 em São Petersburgo, na Rússia.

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Segundo o documento, as economias emergentes estão particularmente vulneráveis ao aperto da política monetária dos EUA, e o FMI recomenda que as autoridades estejam prontas para lidar com um aumento da instabilidade financeira.

Câmbio – “Os formuladores de política devem permitir que as taxas de câmbio respondam aos fundamentos em mudança, mas podem precisar se proteger contra riscos de um ajuste desordenado, inclusive por meio de intervenções para suavizar a volatilidade”, disse o FMI.

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O Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA) pode começar a reduzir seu programa de estímulo a partir deste mês, observou o FMI. A próxima reunião de política do Fed será em 17 e 18 de setembro.

Crescimento – “A maior preocupação pode muito bem ser um período prolongado de crescimento global lento”, informou o FMI, acrescentando que está revisando para baixo suas projeções de curto prazo para as economias emergentes. Brasil, China e Índia são responsáveis por grande parte dessa desaceleração.

Mas com os EUA e outras economias desenvolvidas acelerando, o FMI informou que ainda espera que o crescimento global acelere em 2014 em comparação com este ano, auxiliado pelas condições monetárias altamente expansionistas no mundo rico.

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A demanda privada, impulsionada pela recuperação dos mercados imobiliário e de trabalho, deve impulsionar ainda mais a economia dos EUA no próximo ano, embora o crescimento no Japão possa tornar-se mais fraco conforme um aumento de imposto sobre consumo surta efeito e os gastos com estímulos desaceleram.

O FMI informou que espera uma recuperação contínua na zona do euro no terceiro trimestre, mas disse que a região de dezessete países de moeda única precisa aumentar a oferta de crédito reparando os balanços patrimoniais dos bancos e avançando em direção à união bancária.

Os líderes do G20 vão se reunir em São Petersburgo na quinta-feira e na sexta-feira.

(com agência Reuters)

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