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Fed defende crescimento mais rápido nos Estados Unidos

Na visão do presidente do banco central americano, Ben Bernanke, recente queda do desemprego ficou 'sem sincronia' com o ritmo da economia do país

Por Da Redação
26 mar 2012, 09h28

A economia dos Estados Unidos precisa crescer mais rapidamente se quiser produzir empregos suficientes para baixar ainda mais a taxa de desocupação, disse nesta segunda-feira o presidente do banco central americano (Federal Reserve), Ben Bernanke.

Para o economista, o recente declínio na taxa de desemprego do país – que passou de 9,1% no verão passado (no hemisfério norte) para 8,3% em fevereiro – ficou “de certa forma sem sincronia” com o ritmo modesto de crescimento econômico.

O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos cresceu 3% no quarto trimestre, mas se espera que a economia tenha desacelerado para um pouco abaixo de 2% nos primeiros três meses deste ano. “Mais melhorias significativas em desemprego provavelmente vão exigir crescimento econômico mais rápido do que nós tivemos durante o ano passado”, disse Bernanke em um encontro da Associação Nacional para Economia Empresarial.

Bernanke reiterou sua preocupação com o desemprego de longo prazo, mas argumentou contra a ideia de que grande parte do problema se deve a fatores estruturais que políticas monetárias não podem resolver. “Essa fraqueza continuada em demanda agregada é provavelmente o fator dominante. Consequentemente, as políticas monetárias acomodativas do Federal Reserve, de fornecer apoio para a demanda e para a recuperação, devem ajudar ao longo do tempo a reduzir o desemprego de longo prazo também”, disse.

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Bernanke acrescentou que o crescimento salarial nos Estados Unidos é muito pequeno para apresentar risco inflacionário e apontou que o mercado de trabalho ainda está operando abaixo de seu potencial. “Os salários não são a maior preocupação para inflação”, disse em resposta a questões de economistas empresariais. “Ainda precisamos nos preocupar com os preços de commodities e outros fatores, mas os salários até este ponto continuam controlados.”

“A baixa taxa de crescimento salarial é provavelmente consistente com o mercado de trabalho relativamente fraco e com um alto grau de desemprego cíclico”, afirmou o chairman.

(com agência Reuters)

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