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Fãs da bala Juquinha, comemorem: produção será retomada

Empresário carioca Antônio Tanque comprou a receita da guloseima, que deve ser relançada no mercado interno e externo em dois meses

Por Da Redação
16 jun 2015, 17h39

Fãs da famosa bala Juquinha, aquela que estampa um menino na embalagem, podem parar de se lamentar. Depois do anúncio do fim da produção, a receita do produto foi comprada pelo empresário carioca Antônio Tanque, de 57 anos, conforme noticiou o jornal “O Dia”. Segundo a reportagem, empresário é do ramo alimentício e tem lojas no bairro de Madureira, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Com a compra, a guloseima deve voltar ao mercado interno em dois meses. O Estado do Rio será o primeiro a ser reabastecido com 50 toneladas por mês. As notícias da interrupção da produção e do fechamento da fábrica, em Santo André (SP), causaram comoção nas redes sociais.

“Os fãs da bala Juquinha podem ficar tranquilos. Antes da próxima data dedicada a Cosme e Damião (27 de setembro), queremos estar presentes novamente em todo o território nacional”, declarou Antônio. “Vamos investir, no primeiro momento, 250 mil reais na abertura de uma nova linha de produção numa fábrica que já produz pirulitos e doces em Araras, no interior de São Paulo”, acrescentou. O empresário ainda revelou que, além dos tradicionais tutti-frutti, coco, abacaxi e uva, serão acrescentados novos sabores e até balas sem açúcar.

A operação para buscar a fórmula secreta da goma, guardada a sete chaves, foi digna de um filme de ação. Tanque conta que escoltado por seguranças de helicóptero à fábrica em Santo André. Antônio ainda conta que o valor milionário pago pela receita, trancada num cofre e protegida por alarmes, é “segredo de estado”. O empresário também disse que não comprou o maquinário do ex-dono, o italiano Giulio Luigi Sofio, de 77 anos. Avesso a entrevistas, Sofio não comenta o assunto.

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Histórico – A empresa foi fundada em 1945 com uma outra razão social: Salvador Pescuma Russo & Cia Ltda. No início, era voltada à fabricação de refresco em pó efervescente. Em 1950, a companhia começou a fabricar balas mastigáveis, incluindo a ‘docíssima e mole’ Juquinha, que chegou a ser exportada para mais de 60 países.

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Em 1982, o negócio foi comprado por Sofio, que ampliou a linha de produção e passou a fabricar pirulitos. O auge das vendas ocorreu em na década de 90, quando, durante o então Plano Real, as balas Juquinha viraram troco em supermercados, bares e restaurantes.

Desde então, o faturamento da fábrica caiu para 8 milhões de reais, passando sua produção de 600 toneladas por mês para menos de 100 toneladas. A retração na produção foi acompanhada pela queda no número de empregados.

(Da redação)

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