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Expectativa de vida maior impacta cálculo da Previdência

Aumento da esperança de vida, divulgado pelo IBGE, significa que será necessário trabalhar mais para que não haja redução no valor da aposentadoria

Por Da Redação
1 dez 2015, 18h26

O brasileiro nascido em 2014 tem expectativa de vida de 75, 2 anos, o que corresponde a três meses e 18 dias a mais do que aquele que nasceu em 2013. O dado, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e publicado nessa terça, na pesquisa Tábua Completa de Mortalidade, é um dos parâmetros utilizados para compor o fator previdenciário. O aumento da esperança de vida significa que será necessário trabalhar mais para que não haja redução no valor da aposentadoria.

A esperança de vida ao nascer do homem aumentou 3 meses e 25 dias em relação a 2013 – passou de 71,3 para 71,6 anos. Para as mulheres, o ganho foi pouco menor, de 3 meses e 11 dias. A expectativa de vida para elas é de 78,8 anos; era de 78,6. Em 1940, a expectativa dos homens era de 42,9 anos e das as mulheres, 48,3 anos.

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O aumento da expectativa de vida impacta o cálculo da Previdência. O brasileiro terá de trabalhar 60 dias a mais para receber o mesmo benefício a que tinha direito em 2013, afirma o advogado Plauto Holtz, especialista em direito previdenciário. De acordo com cálculos feitos por Holtz, a aposentadoria de um homem de 55 anos que tenha contribuído por 35 anos, seria de 3.264,62 reais, 0,85% a menos do que teria direito em 2013. Já o benefício de uma mulher de 55 anos e 35 de contribuição, seria 0,67% menor, em relação ao ano anterior, de 2.774,93 reais.

Holtz esclarece que esses exemplos tomam por base idade média que dê direito à aposentadoria por tempo de contribuição e em que a incidência do fator previdenciário é obrigatória.

A atualização da expectativa de vida não tem efeito sobre a fórmula 85/95, que leva em consideração a soma da idade ao tempo de contribuição (85 para as mulheres e 95 para homens). “Usar a fórmula ainda é compensatória. A ideia é, sempre quanto mais idade e mais tempo de contribuição, melhor o benefício. O que acontece é que o INSS quer que se receba por benefício por menor tempo possível. Por isso, se o contribuinte demorar para requerer, ele melhora”, diz o advogado.

(Com Estadão Conteúdo)

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