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Eurogrupo afirma que não dará mais dinheiro ao Chipre

Porta-voz do governo cipriota reconheceu na quinta-feira que seu país necessita de 23 bilhões de euros, 13 bilhões a mais do que a ajuda de credores

Por Da Redação
12 abr 2013, 11h42

Depois de dado nesta sexta-feira o sinal verde por parte dos ministros de Finanças da eurozona para a liberação do pacote de resgate de 10 bilhões de euros ao Chipre, agora as especulações são de que a ilha precisa de mais dinheiro do que o oferecido por seus credores (Banco Central Europeu, Fundo Monetário Internacional e Comissão Europeia, a troika) para sanar sua economia e sistema financeiro.

O porta-voz do governo do Chipre, Jristos Stylianidis, reconheceu, na quinta-feira ,que seu país necessita de 23 bilhões de euros, sendo que os outros 13 bilhões deveriam ser levantados por meio de medidas econômicas e altas nos impostos de cipriotas. Anteriormente, as necessidades de financiamento do país estavam estimadas em 17,5 bilhões de euros, mais cresceram porque o governo demorou para agir e chegar a um acordo com os cresdores, o que levou a uma fuga de capital.

A porta-voz do governo alemão Marianne Kothe afirmou nesta sexta-feira que o pacote de resgate definido para o Chipre não será ampliado, após a declaração de que o Chipre precisa de mais dinheiro ter sido interpretado como um apelo por mais recursos.

“Não há pedido de financiamento adicional, o programa financeiro (do Chipre) continua sendo de 10 bilhões de euros”, disse a porta-voz Marianne Kothe numa coletiva de rotina. Já Steffen Seibert, porta-voz da chanceler alemã, Angela Merkel, comentou que a soma de 10 bilhões de euros já é “muito alta” em relação ao tamanho da economia cipriota.

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Um documento recente da troika avalia que a economia cipriota sofrerá muito nos próximos dois anos devido à drástica redução do setor bancário imposta pelos credores em troca da ajuda financeira. A economia do Chipre viverá anos de recessão em 2013 e 2014 e será duramente afetado pela reestruturação do setor bancário, que tem grande peso na economia do país, destaca o relatório, que será discutido nesta sexta-feira na reunião de ministros das Finanças da zona do euro, em Dublin.

Em 2013 e 2014, a expectativa é de que a economia cipriota tenha contrações de 8,7% e 3,9%, respectivamente, antes de voltar a crescer, 1,5%, em 2015. No caso da situação piorar, Nicósia “se comprometeu a adotar medidas adicionais para atingir os objetivos estabelecidos” no programa de ajuda decidido no final de março.

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O país confiscou parte dos depósitos acima de 100 mil euros, vai cortar gastos públicos e ainda promover uma grande restruturação no sistema financeiro, com liquidação de sua segunda maior instituição financeira, privatizações, vendas de reserva em ouro e elevação de impostos.

O plano de ajuda prevê que Chipre receberá 9 bilhões de euros da eurozona, por meio de fundos de socorro, e outro 1 bilhão de euros do FMI, visando principalmente recapitalizar os bancos em Chipre.

(com agência EFE)

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