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Decisão sobre aumento de juros será cautelosa, diz vice do BC americano

Stanley Fischer diz que banco leva em consideração os impactos sobre a economia global e os emergentes

Por Da Redação
11 out 2015, 15h21

O vice-presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Stanley Fischer, disse neste domingo que a instituição decidiu adotar uma abordagem cautelosa nas suas deliberações sobre o aumento das taxas de juros, levando em conta os efeitos possíveis sobre a economia global e os mercados emergentes, como o Brasil.

Segundo ele, decisões e declarações de membros do Fed hoje podem ter maior repercussão global do que no passado. “Isso é natural dada a crescente influência da economia externa na dos Estados Unidos, tanto nas importações e nas exportações”. Fischer falou em reunião do Grupo dos 30, organização privada que se reúne em paralelo à reunião anual do Fundo Monetário Internacional (FMI), do Banco Mundial e do grupo que reúne vinte das maiores economias do mundo, o G-20, em Lima, no Peru.

Alguns economistas esperavam que o Fed elevasse as taxas de juros no mês passado, mas turbulências no exterior e dúvidas sobre o vigor da recuperação americana levaram o banco central americano a adiar a decisão. A taxa atualmente está em um intervalo entre zero e 0,25 ponto percentual. Agora a expectativa é que um aumento ocorra até o final do ano. Fischer não sinalizou se essas projeções estão certas. Ele disse apenas que o Fed prosseguirá com cautela e citou os números de criação de emprego nos Estados Unidos em setembro, com ganho líquido de 143 000 postos de trabalho. “Relatórios recentes de emprego têm sido um pouco decepcionantes e, como sempre, nós estamos acompanhando de perto o seu desenvolvimento e como isso pode afetar as nossas perspectivas para a economia, além dos riscos envolvidos”, disse o dirigente.

Segundo Fischer, o Fed está ciente de que as decisões podem repercutir em todo o mundo. Juros mais altos na economia americana devem provocar uma saída de recursos em países emergentes, em direção a aplicações mais seguras em dólar: as moedas locais perdem valor e os importados ficam mais caros, pressionando a inflação. Como a decisão de subir os juros foi adiada, as moedas dos emergentes têm se recuperado. Foi o que se viu no Brasil: o dólar caiu de 4 reais para 3,76 reais nos últimos dias.

(Com agências internacionais)

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