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EUA mantêm ritmo sólido de crescimento no mercado de trabalho

Foram criadas em março 192.000 vagas fora do setor agrícola, enquanto a taxa de desemprego permaneceu em 6,7%

Por Da Redação
4 abr 2014, 12h51

Os empregadores americanos mantiveram um ritmo sólido de contratações pelo segundo mês consecutivo em março. No total, foram criadas 192.000 vagas fora do setor agrícola, informou o Departamento do Trabalho nesta sexta-feira. Em março de 2013, porém, o número de novos postos de trabalho havia sido maior, 197.000. A taxa de desemprego também se manteve em 6,7%, pouco acima da mínima em cinco anos de 6,6% registrada em janeiro.

“Esse é um bom número, um daqueles números dourados que são decentes, mas não tão bons que provoquem temores sobre taxas de juros ou a economia crescer rápido demais”, afirmou o presidente da Chase Investiment Counsel, Peter Tuz. Estimativas de economistas apontavam para a criação de 200.000 novas vagas e para um recuo de 0,1 ponto porcentual da taxa de desemprego em março.

A taxa de participação da força de trabalho, ou seja, a proporção de americanos em idade para trabalhar que possuem ou estão em busca de um emprego, subiu para máxima de seis meses (63,2%), após encerrar fevereiro em 63%. Já a parcela de americanos em idade de trabalho com emprego, importante medida para se avaliar a saúde do mercado, subiu para 58,9%, maior nível desde o verão de 2009.

A média de horas trabalhadas por semana também cresceu, passando de 34,2 para 34,5 horas entre fevereiro e março, outro sinal positivo para a economia dos EUA. A contagem de folha de pagamentos entre janeiro e fevereiro foi revisada para mostrar que foram criados 37.000 empregos a mais do que o divulgado anteriormente.

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O setor privado respondeu por todos os ganhos no mercado de trabalho no mês de março, enquanto o setor público não acrescentou nenhuma vaga. Os empregos na indústria caíram em 1.000, interrompendo sete meses de alta. Se as vendas de automóveis continuarem a ganhar força em março, a previsão é de que as contratações se recuperarem nos próximos meses. Já na construção civil, embora o mercado de moradias esteja passando por um período de dificuldade, os empregos cresceram em 19.000, consolidando o terceiro mês consecutivo de ganhos.

Clima – Um inverno muito frio e com muita neve afetou o país entre o final de 2013 e o início de 2014. O crescimento foi ainda mais prejudicado por esforços de empresas para reduzir estoques, pelo vencimento de benefícios para desempregados de longo prazo e por cortes nos auxílios-alimentação. No entanto, em meados do primeiro trimestre deste ano, dados mostram que tanto a indústria quanto o setor serviços sinalizaram fortalecimento.

Política altamente expansionista – O ritmo estável do aumento das contratações deve permitir que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) continue reduzindo seu programa de estímulos monetário e mantenha as taxas de juros próximas de zero por um período mais prolongado. Segundo a presidente da instituição, Janet Yellen, o BC precisa manter uma política monetária altamente expansionista por algum tempo para eliminar a capacidade ociosa no mercado de trabalho.

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(com agência Reuters)

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