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Estrangeiros lideram fusões e aquisições no Brasil no 1º tri

Investidores de fora do país participaram de 51% dos 167 negócios que tiveram a origem do capital identificado no período, segundo relatório da PwC

Por Da Redação
21 abr 2015, 10h43

A participação de investidores estrangeiros nas fusões e aquisições concluídas nos primeiros três meses do ano voltou a superar a fatia do capital nacional, algo que não ocorria desde 2005, num 1º trimestre. Dos 189 negócios fechados entre janeiro e março, 167 tiveram a origem do capital identificado. Destes, os investidores estrangeiros participaram de 51% dos negócios e os nacionais ficaram com 49%, segundo Relatório de Fusões e Aquisições da PricewaterhouseCoopers (PwC).

A valorização do dólar em relação ao real, que neste ano acumulou alta de quase 14% até segunda-feira, é o principal fator que explica esse movimento de avanço dos estrangeiros. “Neste momento, os preços em dólar ficaram mais razoáveis para os estrangeiros. O Brasil é um país caro, mas agora é menos caro em dólar”, afirma o sócio da PwC Brasil Rogério Gollo.

“Os estrangeiros tendem a ficar mais confiantes à medida que o ajuste fiscal for implementado e que uma agenda positiva de investimentos for colocada em prática”, diz Gollo.

Entre nacionais e estrangeiros, só no mês de março foram fechados 75 negócios de fusões e aquisições, um número 19% maior do que no mesmo mês do ano passado. Em março deste ano foi fechado o maior número de fusões e aquisições desde 2010. Naquele ano foram 83 negócios.

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Setores – Em relação aos setores, as empresas de Tecnologia da Informação (TI) lideraram o ranking em número de negócios fechados no mês passado. Foram 40 transações, ante 28 em março de 2014. “TI tem liderado o ranking de segmentos nos últimos quatro anos e deve se manter na primeira posição”, prevê Gollo.

Ele baseia o seu prognóstico no fato de que há um grande número de empresas prestadoras de serviços de TI no país com faturamento anual abaixo de 100 milhões de dólares. “Há poucos grandes players e muitos pequenos, o que abre espaço para consolidação nesse setor.”

A previsão da PwC para os próximos meses é de que o setor de saúde ganhe destaque nas transações de fusão e aquisição, depois que a legislação permitiu a entrada de empresas de capital estrangeiro no segmento.

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(Com Estadão Conteúdo)

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