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Estatal de Alcântara lança pedra fundamental nesta 5ª feira

O governo federal determinou que as obras tivessem início ainda em 2010 e o lançamento da pedra ocorresse impreterivelmente antes das eleições

Por Ana Clara Costa
9 set 2010, 08h38

Odebrecht e Andrade Gutierrez estão próximas de um acordo para a construção da base aeroespacial

A estatal Alcântara Cyclone Space (ACS) – empresa criada em parceria com o governo ucraniano – lançará sua pedra fundamental nesta quinta-feira, em Alcântara (MA), mas sem a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O objetivo do governo federal era que as obras tivessem início ainda em 2010 – e o lançamento da pedra ocorresse impreterivelmente antes das eleições. E assim será feito.

O projeto é orçado em 500 milhões de dólares e tem seu primeiro lançamento de foguetes (o Cyclone-4) aguardado para fevereiro de 2012. Na solenidade de lançamento, segundo comunicado da empresa, estarão presentes o ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, e os diretores gerais da ACS, Roberto Amaral e o ucraniano Oleksandr Serdyuk.

Licitação dispensada – A construção da base ainda nem começou, mas já causa polêmica. A escolha das construtoras que levariam a cabo o projeto seria feita por meio de licitação. Contudo, no primeiro semestre, o processo foi anulado e ficou decidido que os consórcios interessados seriam escolhidos por meio de uma carta convite, chamada também de request for proposal, ou RFP.

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Os nove consórcios participantes eram: Cyclone-Space (Serveng, Schahin, S.A. Paulista), EncalsoConvap-Hap, Nova Alcântara (CR Almeida, Cesbe), OASConstran, Odebrecht-Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão-CariocaVital, CCPS Engenharia e Comércio, Camargo Corrêa e EMSA.

Apesar de as cartas terem sido enviadas a todos os grupos interessados, as construtoras Odebrecht e Andrade Gutierrez estavam mais próximas de fechar o contrato com a ACS. “Há ainda uma discordância de valores que impede a assinatura do contrato”, afirma uma fonte ligada à negociação. Fontes do setor também afirmam que a construtora Camargo Corrêa, que entrou sozinha na disputa pela licitação, poderá integrar o consórcio escolhido.

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