Espanha tem maior queda no desemprego no mês de maio
Em crise, país registra menos 98 mil pessoas sem trabalho, queda equivalente a 1,97%, no melhor desempenho para um mês de maio nos últimos 16 anos
Assolada por uma crise que já dura cinco anos, a Espanha teve nesta terça-feira suas melhores notícias nos últimos tempos quando o assunto é desemprego. O número de pessoas em busca de trabalho caiu como nunca em um mês de maio, desde o início da série histórica de medições do governo, iniciada há 16 anos. Foram registrados menos 98.265 desempregados na comparação com abril, a maior queda já registrada no período – equivalente a 1,97%.
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Com isso, o país soma agora 4,89 milhões de desempregados, número ainda superior a maio do ano passado, quando tinha 4,71 milhões. De qualquer forma, a crifra atual é a marca mais baixa desde dezembro de 2012. Além disso, o ministério do Trabalho da Espanha informou que o número de pessoas que solicitaram benefícios de auxílio-desemprego caiu 2%.
O declínio na quantidade de desempregados na ESpanha foi quase o dobro da média de queda observada para o mês de maio, um período tradicionalmente bom para o emprego por causa da forte contratação antes da movimentada temporada de férias de verão – a tendência de contratações deve se manter em junho por causa da estação.
O ministério não forneceu, contudo, uma estimativa para a taxa de desemprego do país. No primeiro trimestre, de acordo com o instituto de estatísticas INE, o desemprego atingiu uma máxima histórica de 27,2% da população ativa, o segundo maior na zona do euro depois da Grécia.
(Com Estadão Conteúdo)