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Espanha tem 4,7 mi sem emprego; mercado crê em resgate

Taxa de desemprego no país cresceu em setembro, o que fez aumentar no mercado financeiro a expectativa de que o governo espanhol peça socorro

Por Da Redação
2 out 2012, 08h25

O número de desempregados na Espanha chegou, em setembro, a 4.705.279 de pessoas, segundo dados divulgados nesta terça-feira pelo Ministério do Emprego e Seguridade Social. As más notícias vindas do país derrubam rendimentos dos títulos do governo espanhol. Isso porque crescem os sinais de que o a Espanha deva pedir resgate à União Europeia.

Em um ano, a taxa de desemprego no país subiu 11,32%. Isso representa 478.535 mais desempregados no período. Autoridades europeias disseram à agência de notícias Reuters na segunda-feira que a Espanha deveria pedir um plano de resgate até no próximo fim de semana. Alemanha, contudo, sinalizou que o país deveria esperar. Tanto a Espanha quanto a Alemanha precisam de pressão do mercado para pedir ou aceitar um resgate, e é difícil fazer qualquer uma dessas coisas enquanto parecer que a Espanha consegue se financiar”, disse o estrategista do Rabobank Richard McGuire.

Já o primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, afirmou a líderes regionais de seu partido que o estado não buscará um resgate da zona do euro neste fim de semana, informou nesta terça-feira a agência de notícias Europa Press. Um porta-voz do Gabinete do primeiro-ministro disse que não estava ciente dos comentários de Rajoy. O jantar de segunda-feira entre líderes do partido de várias regiões da Espanha foi feito para coordenar uma postura partidária antes da reunião desta terça-feira entre Rajoy e os representantes das 17 regiões autônomas do país.

Segundo o Escritório de Estatísticas da União Europeia, o desemprego subiu a 25,1% em agosto. A Espanha, atingida pela explosão da bolha imobiliária em 2008, entrou de novo em recessão no final de 2011, menos de dois anos depois de ter saído dela. O governo espera um retrocesso do PIB este ano de 1,5% e de 0,5% em 2013.

(Com agências EFE, France-Presse e Reuters)

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