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Espanha quer melhorar visão do FMI sobre sua economia

O Fundo Monetário espera contração de 1,5% este ano para o país e de 1,3% em 2013, enquanto a previsão de Madri é menos pessimista, de -0,5% em 2013

Por Da Redação
9 out 2012, 10h48

O ministro das Finanças da Espanha, Luis de Guindos, disse que o governo está fazendo tudo que pode para colocar sua economia nos trilhos após o Fundo Monetário Internacional (FMI) reduzir suas projeções de crescimento para o país. Esse cenário pode ameaçar as metas de Madri para redução do déficit fiscal e deixa os espanhóis mais sujeitos a pedir um pacote de ajuda internacional.

Guindos não rechaçou as projeções do FMI, divulgadas nesta segunda-feira como parte de um relatório semestral mundial, que sugerem que a economia espanhola continuará encolhendo rapidamente no ano que vem, em contraste com a previsão da própria Espanha de que a retração diminuirá bastante.

Semestralmente o Fundo divulga o relatório Perspectiva da Economia Mundial. Na última versão do documento, divulgado nesta segunda-feira, a instituição reduziu as perspectivas de crescimento mundial com base no cenário de crise que a Europa vem enfrentando. O relatório atual fala em expansão de 3%, enquanto a versão publicada em julho indicava crescimento de 3,5% para 2012.

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Projeções – O FMI disse esperar que a economia da Espanha apresente contração de 1,5% este ano e de 1,3% em 2013. A previsão de Madri para 2012 é a mesma do Fundo, mas a do ano que vem é bem menos pessimista, de -0,5%. Muitos economistas dos setor privado têm projeções semelhantes às do último relatório do FMI.

Se a Espanha não conseguir cumprir a meta de crescimento do ano que vem, poderá também não ser capaz de reduzir seu déficit orçamentário. “Tudo que posso dizer é que o governo espanhol está tentando evitar que essas projeções se tornem realidade e é por isso que estamos implementando nossa política econômica”, disse Guindos.

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Ao ser perguntado se a Espanha vai pedir um programa de ajuda, o ministro respondeu que o país vai continuar implementando seu programa de reformas. “No momento, é importante para o governo continuar seu programa de reformas, continuar cortando seu déficit público e desfazer todas as dúvidas sobre o futuro da zona do euro”, disse. Para 2013, a meta da Espanha é reduzir seu déficit fiscal para 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2013.

(com Agência Estado)

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