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Espanha precisará de 100 bilhões de euros para ajudar bancos

Apenas os bancos em situação emergencial precisarão de um total de 40 bilhões de euros, revela relatório do FMI

Por Da Redação
7 jun 2012, 14h23

A Espanha estuda a possibilidade de pedir até 100 bilhões de euros em ajuda da Linha Europeia de Estabilidade Financeira (EFSF) para apoiar seus bancos em dificuldades. A afirmação é de Antonio López-Isturiz, membro do Parlamento Europeu e dirigente do conservador Partido Popular. “Esse fundo tem 240 bilhões de euros, e os números sendo discutidos para os bancos espanhóis são em torno de 80 bilhões de euros a 100 bilhões de euros”, disse o deputado em entrevista à rede estatal espanhola TVE.

Segundo um relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre os bancos espanhóis que será divulgado na próxima segunda-feira, apenas as instituições com problemas emergenciais vão precisar de uma injeção de dinheiro de pelo menos 40 bilhões de euros (50 bilhões de dólares).

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López-Isturiz ressaltou que o governo liderado pelo conservador Mariano Rajoy não tomará a decisão de pedir ajuda ou não até que o FMI conclua sua avaliação sobre as necessidades de capital dos bancos espanhóis. Nas próximas semanas, o governo espanhol deverá receber também as avaliações sobre o sistema bancário do país feitas por duas consultorias estrangeiras, a Roland Berger Strategy Consultants, da Alemanha, e a Oliver Wyman, dos EUA.

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Segundo López-Isturiz, a ajuda a ser dada à Espanha provavelmente será em termos diferentes daqueles impostos a Portugal, Irlanda e Grécia. Ao contrário daqueles países, obrigados a adotar uma série de reformas econômicas e políticas e austeridade, o plano para a Espanha provavelmente incluirá condições específicas para os bancos, disse o deputado.

A ideia é reduzir o dano político ao governo espanhol – que pertence à ala mais conservadora do espectro político europeu, diferentemente dos governos de Portugal, Irlanda e Grécia quando esses países se viram obrigados a aceitar ajuda. As informações são da Dow Jones.

(Com Agência Estado e Reuters)

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