Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Espanha paga novo recorde por dívida de médio prazo

Mesmo com altos custos, há demanda forte por títulos do governo espanhol, o que mostra que país ainda consegue se financiar no mercado

Por Da Redação
21 jun 2012, 08h32

Os custos de empréstimo da Espanha atingiram um novo recorde desde a criação do euro nesta quinta-feira. O Tesouro vendeu o título com vencimento em julho de 2015 a um rendimento de 5,457% ante 4,876% em maio, enquanto o título com vencimento em julho de 2017 foi vendido a um rendimento de 6,072% frente a 4,960% no mês passado. Esse foi o rendimento mais alto para um título de cinco anos desde 1997, dois anos antes de a Espanha adotar o euro.

Há dois dias, os custos da dívida espanhola já haviam batido um recorde e na última sexta-feira, o prêmio de risco espanhol (medido em comparação com os custos de financiamento alemão), também registrou seu maior patamar em anos, a 543,7 pontos básicos. Esses patamares são vistos como insustentáveis por alguns economistas

Apesar de custos maiores, o leilão provou que o Tesouro espanhol ainda pode ser financiado pelos mercados internacionais, porque houve demanda. O governo conseguiu vender 2,2 bilhões de euros em títulos, acima da meta estabelecida.

No entanto, os rendimento altíssimos contrastaram com a venda de títulos franceses desta quinta-feira com vencimento em 2014 por apenas 0,54%, ao passo que preocupações de que a Espanha pode ter que precisar de um resgate soberano total significa que os investidores internacionais estão optando por dívida de risco menor. Madri teve que pagar 4,706% para o mesmo vencimento.

Leia mais:

Leia mais: Em momento dramático, Europa sofre com a falta de estadistas

O mercado acredita que a Espanha precise fazer um novo pedido formal para a ajuda de até 100 bilhões de euros prometida pela União Europeia (UE) para ajudar seus bancos. Ele seria feito após a divulgação dos resultados de uma auditoria independente dos bancos espanhóis, que têm sido afetados pelos efeitos de uma quebra do setor imobiliários e por recessão. Fontes bancárias acreditam que os resultados dirão que os credores precisam levantar mais 60-70 bilhões de euros para melhorar suas posições de capital.

(Com agência Reuters)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.