Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Governo acelera estudos para linha de transmissão de energia de Belo Monte

Em evento, residente de entidade energética criticou falta de consenso com a área ambiental e afirmou que termelétricas devem continuar funcionando

Por Da Redação
21 Maio 2013, 18h45

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) acelera o desenvolvimento dos estudos da primeira linha de transmissão de energia da usina de Belo Monte (PA) para licitar o projeto em dezembro. “A expectativa é de concluirmos os estudos em agosto”, afirmou nesta terça-feira o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, que esteve no Encontro Nacional dos Agentes do Setor Elétrico (Enase), no Rio de Janeiro. O projeto da linha prevê a construção de uma grande linha de transmissão, partindo de Xingu (PA) até a divisa entre São Paulo e Minas Gerais.

De acordo com Tolmasquim, o Ministério de Minas e Energia (MME) e a EPE discutem a possibilidade de se construir uma segunda linha de transmissão para a usina de Belo Monte. O projeto adicional sairia também de Xingu, mas chegaria ao Rio de Janeiro. Além de escoar a produção de Belo Monte, Tolmasquim afirmou que o segundo tronco de transmissão permitiria transportar a energia do Complexo Hidrelétrico do Rio Tapajós (PA) – a primeira usina do complexo, São Luís do Tapajós, está prevista para ser licitada pelo governo em 2014. “A linha também reforçaria o intercâmbio de energia entre o Norte e o Sudeste do país”, afirmou ele.

Debate ambiental – Para Tolmasquim, um dos principais desafios para a expansão do setor elétrico é o diálogo com a área ambiental – a falta de consenso está sendo, inclusive, um dos responsáveis pelos atrasos na construção de Belo Monte. O diretor da EPE disse ainda que são necessários “mecanismos mais fáceis de diálogo” entre os segmentos, e que os entraves para expansão estão cada vez mais visíveis no segmento de transmissão de energia, além da geração. “A solução não é simples, não existe solução unilateral. Depende de diálogo, depende de convencimento”, disse o presidente da EPE.

Termelétricas a todo vapor – O presidente da EPE também afirmou que não haverá desligamentos de termelétricas até junho – tais usinas estão funcionando em regime emergêncial, por conta do baixo nível de abastecimento das hidrelétricas. Neste mês, após a ocorrência de chuvas, o governo desligou quatro geradoras.

Continua após a publicidade

Acho que a gente tem que manter as térmicas ligadas mais um tempo por questão de prudência”, disse Tolmasquim. A manutenção da geração termelétrica atual será avaliada na próxima reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), marcada para início do mês que vem.

Leia também:

Termina ocupação índigena na usina de Belo Monte

Lobão nega risco de racionamento ou falta de energia

Brasil terá mais usinas térmicas até 2022

Continua após a publicidade

(com Estadão Conteúdo e agência Reuters)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.