Empresa de sucos lança pulseira inteligente que conta calorias queimadas
Para lançamento de 'e-commerce', a carioca Do Bem aposta em pulseira que, além de monitorar os exercícios físicos, ainda conta calorias queimadas e a qualidade de sono do usuário
A carioca Do Bem ficou conhecida por seus sucos naturais em caixinha, sem conservantes ou aditivos. Mas, para incrementar o lançamento do seu e-commerce, que entra em funcionamento a partir desta terça-feira, a empresa aposta em um novo produto, uma pulseira inteligente que monitora os exercícios, calorias queimadas e também a qualidade do sono dos usuários.
A novidade tenta pegar carona em um segmento de tecnologia que ainda engatinha no Brasil e no mundo, mas que deve crescer bastante nos próximos anos. O mercado mundial dessse tipo de pulseira é disputado pelas principais empresas do setor e deve saltar de 1,8 milhão de unidades vendidas em 2013 para algo como 8 milhões no fim de 2014 e mais de 45 milhões até 2017, segundo relatório produzido pela Canalys, empresa de análise de mercado. No Brasil, gigantes do segmento como a Sony, dona da SmartBand, e a Samsung, que lançou há pouco a GearFit, tentam aproximar o brasileiro do produto.
Marcos Leta, idealizador da marca de sucos, acredita que a pulseira vai responder por 18% do faturamento da empresa nos próximos anos. Ele não revela quanto investiu para trazer o produto nem a expectativa de vendas, mas afirma que a marca pretende faturar 180 milhões de reais até 2016. “Acredito que também vá refletir na venda dos sucos, mas ainda é muito cedo para dizer quanto.”
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Produto – A Do Bem Máquina, como o produto foi batizado, custará 299 de reais e segue o estilo das outras pulseiras que chegam ao mercado brasileiro. Segundo o empresário, a ideia surgiu em 2012, quando seus clientes começaram a pedir por outros produtos da marca, como camisetas e bonés. Foi este o motivo que fez a empresa pensar na pulseira. “Eles queriam se identificar com um estilo de vida saudável, que é a nossa cara. Então começamos a pensar em como podíamos oferecer não apenas o combustível, mas uma experiência saudável mais completa”, afirma Leta.
O desenvolvimento da pulseira foi todo feito no Brasil, mas as peças foram importadas. Ela não tem um display como a peça da Samsung, mas pontos de LED que sinalizam o quão próximo o consumidor está, por exemplo, de atingir a sua meta na corrida. Praticamente toda a interface é feita por um aplicativo de celular, sincronizado com a pulseira, que está disponível hoje para iPhone 4S ou modelo superior. Uma versão para Android deve ser diponibilizada em poucos meses.
(Com Estadão Conteúdo)