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Embraer acerta a venda de 20 Super Tucanos para os EUA

Força Aérea americana anunciou a compra dos aviões de combate leve por um valor total de 427 milhões de dólares. Aeronaves serão usadas no Afeganistão

Por Da Redação
28 fev 2013, 03h07

A Força Aérea dos Estados Unidos anunciou nesta quarta-feira que vai comprar vinte unidades do avião de combate leve A-29 Super Tucano, fabricado pela brasileira Embraer, por um valor total de 427 milhões de dólares – cerca de 844 milhões de reais.

Leia também: Embraer fecha contrato de reposição de peças de US$ 400 mil com Azul

Aeronaves de ataque ligeiro e vigilância, os turboélices brasileiros serão usados pelos Estados Unidos em operações militares no Afeganistão. Lançado pela Embraer há cinco anos, o A-29 Super Tucano já faz parte da frota das forças aéreas de nove países, muitos deles da América Latina. Além dos vinte aviões, o contrato inclui equipamentos de apoio aéreo tático, material para o treinamento de pilotos em terra, peças de reposição e apoio logístico.

O ministro da Defesa, Celso Amorim, comemorou o resultado da licitação, que considerou uma grande conquista para a indústria nacional. “Com certeza isso vai abrir muitas novas portas para um projeto que já demonstrou ser bem-sucedido no país e em outras partes do mundo”, declarou ele em comunicado do Ministério da Defesa.

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Licitação repetida – O contrato com a Força Aérea americana representa o primeiro negócio entre a Embraer e Washington – uma vitória que precisou ser conquistada duas vezes. Em dezembro de 2011, a empresa brasileira e sua parceira americana, Sierra Nevada, já haviam vencido uma licitação para o fornecimento dos aviões à Defesa dos EUA, mas o negócio foi cancelado após reclamações da concorrente, a fabricante americana Hawker Beechcraft, que alegou “problemas nas documentações”.

Na época, congressistas do estado do Kansas, onde fica a sede da Hawker, cogitaram entrar com um pedido de investigação internacional para apurar eventual subsídio do Brasil à Embraer. A avaliação dos americanos era de que um contrato deste porte, em um setor tão sensível e num momento de crise econômica no país, não poderia ficar com uma companha estrangeira.

(Com agência EFE)

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