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Em novo dia de alta, dólar alcança R$ 2,87

Descontentamento com a economia doméstica e preocupações sobre a permanência da Grécia na zona do euro continuam pressionando mercado

Por Da Redação
11 fev 2015, 12h21

Após subir mais de 2% na véspera e atingir o maior valor em mais de dez anos, o dólar opera em alta de 1,17% nesta quarta-feira, a 2,86 reais, por volta das 13h. A aversão ao risco é motivada principalmente pelo pessimismo com a economia doméstica, e também por expectativas em relação à reunião de ministros de Finanças da zona do euro que vai decidir sobre a dívida da Grécia nesta quinta-feira. Na máxima, a moeda americana chegou a atingir 2,87 reais, e na mínima, 2,84 reais. O dólar já acumula alta de 6,53% neste mês e de 7,7% no ano.

Nesta quarta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou dados fracos das vendas do varejo, que ajudam a compor o ambiente desfavorável. As vendas no varejo restrito, que exclui as atividades de material de construção e de veículos, subiram apenas 2,2% em 2014, o pior resultado desde 2003.

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Outra notícia que desagradou os investidores foi a aprovação, nesta terça-feira, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que torna obrigatório o pagamento das emendas parlamentares (“Orçamento Impositivo”). Com isso, o Planalto não pode congelar o desembolso de emendas para pressionar o Congresso a votar de acordo com seus interesses. Não cabe veto presidencial e a matéria segue agora para promulgação. A medida traz mais desconfiança em relação à capacidade de o governo cumprir a meta de superávit primário (economia para o pagamento de juros da dívida) de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIT) este ano.

No exterior, a cautela antes da reunião de ministros de Finanças da zona do euro que vai tratar da situação da Grécia traz volatilidade aos mercados, com ligeiro viés de baixa nas bolsas e de leve alta para o dólar, já que o encontro que deve discutir mudanças nos termos da ajuda financeira a Atenas. Na terça-feira, o novo governo grego recebeu um voto de confiança do Parlamento e o primeiro-ministro, Alexis Tsipras, reforçou o tom duro no discurso sobre as negociações com Bruxelas.

(Com Estadão Conteúdo)

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