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Em reunião com líderes europeus, Dilma fala em melhora da crise

Presidente diz que pior parte ficou para trás e que 2013 será um ano de retomada tanto para a Europa quanto para Estados Unidos e China

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 24 jan 2013, 14h53

Enquanto a maior parte dos líderes europeus se reúne em Davos, na Suíça, para o Fórum Econômico Mundial, a presidente Dilma Rousseff recebeu alguns deles no Palácio do Planalto, nesta quinta-feira. A presidente adotou, pela primeira vez, um tom otimista em relação à crise financeira mundial e mostrou-se confiante na retomada econômica em 2013. Em declaração feita depois de reunião da Cúpula Brasil-União Europeia, a presidente afirmou ter a “convicção” de que a situação de países da zona do euro e de gigantes econômicos, como Estados Unidos e China, está melhorando.

A fala da presidente, que recebeu os presidentes do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, e da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, ocorre na esteira da divulgação de que a dívida pública da zona do euro subiu para 8,52 trilhões de euros (11,3 trilhões de dólares) no terceiro trimestre de 2012, atingindo o patamar de 90% do Produto Interno Bruto (PIB) combinado dos 17 países membros da região. “Expressamos nossos desejos e nossa convicção de que este ano de 2013 apresenta situação melhor no que se refere ao cenário internacional”, afirmou Dilma. Ela observou ainda que “há uma generalizada percepção” de que o auge da deterioração das economias já foi superado.

Ao lado de Dilma, Herman Van Rompuy também compartilhou a percepção de melhoria no cenário da zona do euro e afirmou que o ano passado representou uma “guinada” para os países do bloco econômico. “A zona do euro não se encontra mais sob ameaça. O ano de 2012 foi um ano de guinada. Hoje estamos em melhores condições para lidar com os choques que experimentamos na crise”, disse.

Durante a cúpula, foram assinados atos institucionais que criam grupo de trabalho para discutir o bem-estar de animais de produção e implementam cooperação entre o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação e o Joint Research Centre (JRC) da Comissão Europeia.

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Dilma aproveitou para defender a política econômica brasileira perante os líderes europeus. Exaltou o desenvolvimentismo, a distribuição de renda e os estímulos à competitividade industrial. “Explicamos (na reunião da cúpula) as consequências das desonerações da folha de pagamento, redução do custo da energia, focamos todas as questões consideradas relevantes para o aumento da competitividade”, afirmou a presidente.

Gasolina – Na saída do encontro, a presidente foi surpreendida por perguntas vindas da imprensa às quais ela não parecia estimulada a responder. Dilma evitou falar do reajuste dos combustíveis e optou ainda por surfar no anúncio de redução das tarifas na conta de luz, oficializado em pronunciamento na noite de quarta-feira. “Eu não falo de aumento de gasolina. Eu falo sobre redução de tarifa de energia: 18,32%”, disse ela.

Na ata do Copom, divulgada nesta quinta-feira pelo Banco Central, o presidente da autoridade monetária, Alexandre Tombini, foi explícito ao falar dos riscos para a inflação no curto prazo e projetou aumento de cerca de 5% nos preços dos combustíveis para este ano.

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(com Estadão Conteúdo)

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