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Eletrobras perde um terço de seu valor em três dias

As ações da estatal tiveram ontem a maior queda do Ibovespa: 15,43% para as preferenciais e recuo de 13,40% das ordinárias

Por Da Redação
20 nov 2012, 10h32

Em apenas três pregões, as ações da Eletrobras perdem um terço de seu valor de mercado na BM&F Bovespa, em clara reação de investidores, que são contrários à renovação das concessões da companhia, que fará com que ela perca receitas significativas.

Só na segunda-feira, as ações preferenciais (sem direito a voto e com maior liquidez) da empresa estatal de energia despencaram 15,43% (cotada a 9,81 reais – o mais baixo valor desde 2005), amargurando a maior queda do Ibovespa e a maior da companhia em mais de 15 anos. As ordinárias (com direito a voto) recuaram 13,40% na segunda-feira. Contando os últimos três pregões, a ação preferencial perdeu quase um terço (28,96%) de seu valor de mercado.

Na semana passada, a empresa anunciou que terá perda de receita de 9,629 bilhões de reais em 2013 em suas operações de geração e transmissão ao renovar as concessões, o que corresponde a 47% do total previsto para o ano. Diante de um cenário tão nebuloso, o Barclays rebaixou a recomendação para as ações da empresa elétrica. O banco reduziu o preço-alvo de 12 meses para 1 real, tanto para as ações ordinárias quanto para as preferenciais. A estimativa anterior era de 20 reais e 29 reais, respectivamente.

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A revisão leva em conta as condições desfavoráveis para a renovação das concessões. O diretor-financeiro da Eletrobrás não só confirmou as estimativas do mercado, como destacou que a geração de caixa em 2013 deverá ser nula. Ainda assim, a mensagem de Casado ao mercado financeiro foi de otimismo: “os investimentos estão mantidos”. “A Eletrobrás não vai parar nunca de investir. Como pensar em usina na Amazônia sem a Eletrobrás, que conhece tudo lá? Quem tem esse conhecimento somos nós”, disse.

Para dar conta do posto de principal investidor no setor elétrico, a Eletrobrás vai recorrer a financiamentos, tendo o Tesouro Nacional como garantidor. Não é previsto aporte direto da União. A empresa espera reforçar o caixa com as indenizações de investimentos realizados em manutenção, não previstos na MP 579, informou Casado. A compensação é esperada para a próxima revisão tarifária, ainda sem data para ser aprovada pela Agência Nacional de Energia Elétrica.

(com Estadão Conteúdo)

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