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Eletrobrás passará por reestruturação completa, diz ministro

Novo direcionamento da empresa será anunciado pelo governo no segundo semestre, afirmou o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga

Por Da Redação
5 jun 2015, 10h23

A Eletrobrás passará por uma reestruturação completa e terá novas diretrizes e políticas para seguir, disse o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga. Segundo ele, esse novo direcionamento será anunciado pelo governo no segundo semestre.”Estamos reorientando nossa estratégia com as coligadas e o planejamento estratégico da Eletrobras. Não é um movimento isolado do ministério, mas do governo. Estamos próximos de anunciar essa nova política, que terá mais governança e compliance”�, disse, nesta quinta-feira, em Brasília.

O objetivo desse plano é assegurar investimentos na área de geração que viabilizem energia firme, gerada por hidrelétricas e térmicas, e não intermitente, caso da solar e das eólicas. As linhas gerais foram dadas pela presidente Dilma Rousseff, mas cada coligada deverá apresentar plano próprio, entre elas Eletronorte, Eletrosul, Furnas, Chesf, Eletronuclear e CGTEE. �”Achamos que o papel das coligadas da Eletrobras no incentivo de algumas fontes está cumprido”�, disse Braga.

Segundo o ministro, as usinas eólicas não são um exemplo de investimento que gera energia firme. No Sul, as rajadas de vento fazem com que o fator de capacidade médio (relação que aponta o aproveitamento do vento e sua efetiva geração) seja de 30% a 35%. No Nordeste, onde o vento é constante, o fator de capacidade não ultrapassa os 50%. �”Não dá para dizer que vamos assegurar toda a energia de que o país precisa com eólicas�”, disse. Na energia solar, o ministro avalia que o investimento deve ser feito pelos próprios consumidores, distribuidoras de energia e empresas privadas.

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Braga disse que o plano inclui a venda de ativos, como as distribuidoras federalizadas da companhia e parques eólicos. �”Alguns leilões dos quais a Eletrobrás participou foram vencidos e dão dinheiro, de forma que não são prioridade de desinvestimento”, afirmou.

Greve – Em greve desde segunda-feira, os trabalhadores da Eletrobrás aguardam a formalização de uma contraproposta da empresa para definir os rumos do movimento. Eles querem o pagamento de participação nos resultados (PLR) da empresa, apesar do prejuízo de cerca de 1 bilhão de reais em 2014.

(Com Estadão Conteúdo)

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