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Eike volta a puxar queda da Bolsa; Ibovespa recua para 49.180 pontos

Pesaram no resultado ruim a queda intensa das ações das empresas de Eike Batista, o cenário externo e a incerteza econômica do Brasil

Por Da Redação
12 jun 2013, 18h32

A BM&FBovespa fechou o pregão desta quarta-feira na quarta queda consecutiva e, mais uma vez, no menor patamar desde agosto de 2011. Pesaram nas negociações da Bolsa o cenário externo, com fortes quedas nas bolsas europeias e norte-americanas, e as preocupações quanto ao andamento da economia brasileira. Com o desempenho desta quarta, a BMF&Bovespa acumula perda de quase 6,0% nos três últimos pregões, de 8,08%, no mês, e de 19,31%, no ano.

Pesou no Ibovespa a queda acentuada das empresas de Eike Batista, que, graças a isso, acaba de deixar a lista dos 200 mais ricos do mundo, segundo a Bloomberg. As ações ordinárias da OGX, empresa petrolífera de Eike, caíram -11,11%, liderando as perdas. Em terceiro lugar aparece outra empresa do grupo X, a LLX, cujas ações ordinárias caíram 9,42%, enquanto os papéis da MMX recuaram 5,16%.

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As quedas da OGX já tinham pesado no pregão de terça, depois de Eike ter anunciado a diminuição de sua participação na companhia. Segundo o sócio-diretor da Intrader Corretora, Anderson Luz, o fato de o bilionário ter reduzido sua participação na companhia azedou de vez o humor do mercado. “Se o próprio dono está se desfazendo das ações, provavelmente não é um bom negócio.”

As blue chips Vale e Petrobras, que detêm as maiores participações individuais da Bolsa, também tiveram perdas fortes, sobretudo Petrobras: a ON caiu 2,85% e a PN cedeu 2,21%. Vale ON recuou 1,08% e PNA teve desvalorização de 1,37%.

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A fabricante de papel para embalagens Klabin também teve forte queda, após a companhia anunciar na noite da véspera que construirá sozinha nova fábrica no Paraná, o chamado Projeto Puma, e fará uma emissão 1,7 bilhão de reais em units para tocar o projeto. “O projeto parece muito interessante do lado operacional, mas no curto prazo existe a pressão de aumento do endividamento, consumo de fluxo de caixa, além de uma oferta de papéis que acaba gerando diluição para os acionistas”, disse Alves.

A BMF&Bovespa começou o dia em alta, mas reverteu o movimento e passou a cair, chegando a perder 2,06% ao longo do dia, encerrando o pregão aos 49.180 pontos. “Os investidores ficaram acostumados com o quadro de excesso de liquidez global e agora o clima é de pânico, por causa da possibilidade de que os bancos centrais comecem a diminuir os estímulos”, disse o operador Luiz Roberto Monteiro, da Renascença Corretora.

“Mas além do exterior ruim, a Bovespa cai mais do que os outros mercados porque temos o agravante que é a intervenção do governo na economia”, acrescentou Monteiro.

(com Estadão Conteúdo e Reuters)

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