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Eike Batista é mantido na presidência do conselho da OGX

Assembleia de acionistas também elegeu três novos conselheiros

Por Da Redação
1 nov 2013, 21h54

Mesmo com a baixa credibilidade de seu fundador, Eike Batista, a OGX manteve o empresário na presidência de seu Conselho de Administração. A decisão foi aprovada em Assembleia de Acionistas realizada nesta sexta-feira, comandada por Pedro de Moraes Borba, diretor-presidente da companhia. A OGX entrou com pedido de recuperação judicial na quarta-feira.

A assembleia ainda elegeu três novos integrantes para o Conselho de Administração da companhia. Os conselheiros eleitos são Jorge Rojas Carro, Adriano Salvato Salve e Renato Paulino de Carvalho Filho. A assembleia foi realizada na mesma semana em que a endividada OGX pediu recuperação judicial. A reunião já estava prevista em calendário enviado pela empresa à BM&F Bovespa e à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em meados de outubro.

Com a escolha do trio, a companhia informou que manteve Julio Alfredo Klein Jr. no Conselho, mas não mais na qualidade de conselheiro independente. Conforme regras da Comissão de Valores Mobiliários e da BM&F Bovespa, empresas que estejam listadas no Novo Mercado devem ter, pelo menos, três conselheiros independentes.

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Descontentes com a derrocada da empresa, os acionistas minoritários não gostaram muito da decisão de manter Eike no Conselho por falta de confiança.

Segundo Aurélio Valporto, líder de um grupo de minoritários que se prepara para processar Eike, o resultado da assembleia já era esperado, uma vez que apenas Eike detém 50,17% do capital social da petroleira, por meio dos fundos Centennial Asset Mining Fund LLC (Camf) e Centennial Asset Brazilian Equity Fund LLC (Cabef) e, portanto, uma grande influência nas decisões. Valporto não participou da reunião desta sexta-feira porque não acredita mais na retomada da companhia. Para ele, a OGX só não falirá “se ocorrer um milagre”.

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Valporto lidera um grupo de aproximadamente 70 acionistas da OGX que vão mover ações judiciais contra Eike Batista, BM&F Bovespa, CVM e, conforme decidido nesta quinta-feira, também contra Malan, Ellen e Tourinho. Eles, cujos investimentos na empresa somam 50 milhões de reais, alegam que os “notáveis” tinham o poder de questionar as informações muito otimistas que a OGX divulgava ao mercado e não o fizeram.

Saída – Em tempos de crise, diversos conselheiros deixaram a petroleira recentemente. Carro, por exemplo, foi eleito para a vaga de Luiz Eduardo Carneiro, que, por sua vez, atuou como presidente-executivo entre junho de 2012 e meados de outubro.

(com agência Reuters)

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