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Economistas diminuem projeção para o PIB e elevam a da inflação

Segundo relatório Focus, do BC, eles também esperam uma taxa básica de juros de 7,25% para este ano, com espaço para mais um corte

Por Da Redação
3 set 2012, 09h31

Depois do resultado fraco do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no segundo trimestre, o mercado diminuiu ainda mais a projeção para o crescimento econômico este ano, passando-a de 1,73% para 1,64% no relatório Focus desta semana, produzido pelo Banco Central (BC) e divulgado nesta segunda-feira. Esta é a quinta semana seguida que os economistas ouvidos pela BC rebaixam essa projeção.

Para 2013, porém, a expectativa continua em 4%. Na sexta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) informou que o PIB brasileiro cresceu 0,4% no segundo trimestre, resultado pouco melhor do que o apresentado nos primeiros três meses – de 0,1%, em dados revisados, mas ainda pouco para sustentar um crescimento acima de 2% este ano.

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A indústria foi a principal responsável pelo PIB baixo no segundo trimestre. Segundo economistas ouvidos para o Focus, a produção industrial brasileira deve continuar a preocupar: eles pioraram suas projeções para o indicador neste ano, passando-o de retração de 1,55% esperado na semana passada para -1,78% no relatório desta semana.

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Preços e juros- Os economistas ouvidos pelo BC para o documento desta semana também elevaram novamente a previsão para a inflação este ano, passando de 5,19% na semana anterior para 5,20% agora – esta é a oitava semana consecutiva que a projeção para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) sobe. Há um mês, a previsão para a inflação era de 5%. Para 2013, os analistas projetam IPCA em 5,51% ante 5,50% da semana passada.

O mercado acredita ainda que há espaço para mais um corte de juros básicos. Os analistas esperam que a Selic feche o ano em 7,25% – 0,25 ponto percentual menor do que a atual taxa de 7,5% ao ano. Na quarta-feira passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) cortou em 0,5 ponto percentual a taxa – a nona vez que o Comitê rebaixa a Selic.

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