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Economia da China mostra sinais de melhora

Em momento de transição política importante, país se mostra mais disposto a seguir as regras do mercado aberto, visando o crescimento

Por Da Redação
8 nov 2012, 12h36

A economia da China está mostrando sinais de melhora, afirmou nesta quinta-feira o presidente do Banco do Povo do China, banco central do país, Zhou Xiaochuan. “Dados de outubro estão mostrando sinais de melhora. A tendência da economia doméstica está evoluindo numa direção boa. Nós vamos manter continuidade e flexibilidade na política do ano que vem”, disse Zhou.

A expectativa é que a recuperação da China deve se fortalecer em outubro e dados que serão divulgados na sexta-feira podem cimentar as expectativas do investidor de uma recuperação nascente. O mercado deve ficar de olho nos dados sobre investimentos, produção industrial, vendas no varejo e inflação. A China está passando por um processo de transição de líderes políticos de seu Partido Comunista.

O consenso entre economistas é que a longa desaceleração do crescimento da China nos últimos sete trimestres tenha terminado no terceiro trimestre deste ano, quando a atividade recuou para 7,4% na comparação com mesmo período de 2011. Uma pequena recuperação para 7,7% é esperada para o quatro trimestre, mas o crescimento para o ano continua caminhando para ser o mais lento desde 1999.

Flexibilização – O presidente chinês, Ju Hintao, disse nesta quinta-feira que a China irá realizar reformas para tornar seu câmbio e taxa de juros mais próximo ao praticado pelo mercado, impulsionar os investimentos no exterior e injetar mais fundos estatais na indústria como parte dos planos para dobrar o Produto Interno Bruto (PIB) até 2020. Ele deve deixar o cargo de líder do partido durante o Congresso.

Hu também reafirmou o compromisso com as metas de dobrar a renda das famílias em todo o país em uma década. “Nós devemos manter com firmeza o foco estratégico de impulsionar a demanda doméstica, acelerar o estabelecimento de um mecanismo de longo prazo para elevar a demanda do consumidor, expandir o potencial de consumo individual, aumentar o investimento no ritmo adequado e ampliar o mercado doméstico”, disse Hu em um discurso preparado para a abertura do Congresso do Partido Comunista da China.

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Ele também disse que o país deve desenvolver um mercado de capital de vários níveis e adotar medidas permanentes para tornar as taxas de juros e a taxa de câmbio do iuan mais baseadas nos mercados mundiais, mas não deu qualquer indicação sobre prazos, tamanho dos planos de gastos ou a fonte para financiá-los.

Embora tenha havido pouca novidade no discurso, economistas disseram que as reiterações foram importantes dada a fraqueza econômica que levou a uma desaceleração do crescimento por sete trimestres seguidos e deve provocar em 2012 o crescimento mais baixo desde 1999, embora a um ritmo de 7,7% invejado por muitas economias desenvolvidas.

(com agência Reuters)

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