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Economia alemã se estabilizou no 1º trimestre

A maior economia da Europa, que se manteve bem durante os dois primeiros anos da crise de dívida na zona do euro, sentiu o impacto da demanda fraca no bloco monetário no último ano

Por Da Redação
22 abr 2013, 11h00

A economia alemã se estabilizou no primeiro trimestre, depois de ter contraído no final do ano passado, disse o Ministério das Finanças nesta segunda-feira. O consumo, porém, ainda não se recuperou de forma significativa. A maior economia da Europa, que se manteve bem durante os dois primeiros anos da crise de dívida na zona do euro, sentiu o impacto da demanda fraca no bloco monetário no último ano.

A maioria dos economistas, entretanto, espera que o país tenha crescido ligeiramente no primeiro trimestre deste ano, evitando uma recessão, que é definida por dois trimestres consecutivos de queda trimestral do Produto Interno Bruto (PIB). “Após uma contração significativa no final do ano passado, a atividade econômica geral na Alemanha provavelmente se estabilizou no primeiro trimestre”, disse o Ministério das Finanças em seu relatório mensal.

O PIB alemão encolheu 0,6% no último trimestre do ano passado em relação aos três meses anteriores, uma vez que as empresas realizaram menos investimentos e o comércio desacelerou. “Olhando para os indicadores econômicos reais, parece que a indústria alemã ainda não superou completamente uma fase fraca”, disse o ministério em seu relatório. “Mas, uma série de dados econômicos indica uma retomada de força da economia no resto do ano”, completou o ministério, citando uma estabilização das encomendas industriais e indicadores de confiança otimistas.

O governo estima que a economia vai expandir 0,4% neste ano, metade do crescimento de 0,8% previsto pelos principais institutos econômicos do país. O crescimento alemão desacelerou para 0,7% no ano passado, ao passo que as empresas adiaram investimentos e o comércio desacelerou devido à crise da zona do euro. A Alemanha divulgará os dados preliminares do PIB do primeiro trimestre em 15 de maio.

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De acordo com o Bundesbank, banco central alemão, o setor de serviços, que responde por cerca de dois terços da economia do país, é que deve puxar o ainda que tímido, PIB alemão no primeiro trimestre. A indústria, que responde por cerca de um quinto do PIB, contudo, continuou fraca.

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Pesquisa de gerentes de compras têm mostrado que o setor de serviços cresceu todos os meses deste ano, embora o crescimento tenha desacelerado em março, uma vez que as novas encomendas caíram. O setor industrial encolheu em dois de três meses em 2013.

Dados recentes mostraram as encomendas à indústria crescendo, a produção aumentando e as exportações caindo, enquanto as vendas no varejo e o desemprego subiram. Apesar de as pesquisas de sentimento terem sido amplamente positivas neste ano, a última mostrou que o sentimento do empresário e do investidor pioraram.

(com agência Reuters)

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