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Dólar volta a cair e é cotado abaixo dos R$ 3,90

Mercado reage principalmente à expectativa de que os Estados Unidos não irão reajustar a taxa de juros no curto prazo, o que atrairia os investidores para a maior economia do mundo

Por Da Redação
5 out 2015, 13h07

O dólar voltou a recuar nesta segunda-feira, seguindo a desvalorização generalizada da moeda americana no exterior. Nova rodada de dados fracos da economia dos Estados Unidos alimentou as apostas de que os juros americanos devem permanecer estáveis no curto prazo. Os investidores, no entanto, seguem apreensivos com as incertezas sobre os rumos da política e da economia brasileira.

Por volta das 12h50, o dólar caía 1,31%, sendo negociado a 3,89 reais.

“O Fed (Federal Reserve, o banco central americano) tem muitos argumentos para esperar até o ano que vem para subir juros”, disse o operador da corretora Intercam Glauber Romano.

Na sexta-feira, números mostraram que os empregadores americanos reduziram as contratações nos últimos dois meses e os salários caíram em setembro. Os números levaram o dólar a enfraquecer em relação às principais moedas emergentes, uma vez que a manutenção dos juros quase zerados na maior economia do mundo sustenta a atratividade de ativos de países em desenvolvimento, como o Brasil. Nesta sessão, dois relatórios fracos sobre o setor de serviços norte-americano corroboraram essa percepção.

O dólar chegou a operar em leve alta, avançando 0,15% na máxima do dia, a 3,95 reais, refletindo a apreensão dos investidores com a situação política e econômica no Brasil.

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“Temos um cenário muito difícil aqui, com a questão do TCU e os vetos presidenciais”, disse o operador de uma corretora nacional, referindo-se à análise pelo Tribunal de Contas da União (TCU) das contas públicas do governo de 2014, que pode abrir espaço para abertura de processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Além disso, está no radar a votação no Congresso de vetos presidenciais a medidas que aumentam o rombo dos cofres públicos.

O Banco Central deu continuidade nesta manhã à rolagem dos swaps cambiais que vencem em novembro, vendendo a oferta total de até 10.275 contratos, equivalentes a venda futura de dólares. Até agora, a autoridade monetária já rolou 1,534 bilhão de dólares, ou cerca de 15% do lote total, que corresponde a 10,278 bilhões de dólares.

Bovespa – A bolsa de valores de São Paulo (Bovespa), por sua vez, avançava a 1,26% por volta das 12h52, puxada pela alta nos papeis o grupo Pão de Açúcar, Oi e Companhia Siderúrgica Nacional. Operadores também se animaram com a perspectiva de que os EUA demorarão mais para reajustar os juros, mas permaneciam preocupados com o cenário doméstico.

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(Com agências)

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